Chico Xavier

28/08/2021 — O plenário do Senado Federal aprovou o projeto de lei oriundo da Câmara dos Deputados que inscreve no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria o nome do Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier. O médium mineiro psicografou mais de 450 livros e desenvolveu um amplo trabalho de caridade. O relator, o senador cearense Eduardo Girão, lembrou que, em 1980, duas mil instituições de caridade eram mantidas com os direitos autorais dos livros psicografados ou campanhas beneficentes promovidas pelo médium. No livro, junto com o Chico Xavier estão, entre outros, o Tiradentes e o Zumbi dos Palmares.

01FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER nasceu no dia dois de abril de 1910 na cidade de São Leopoldo nas Minas Gerais. Morreu no dia 30 de junho de 2002 na cidade de Uberaba no mesmo estado. Nasceu no seio de uma família humilde. O pai era vendedor de bilhetes de loteria e a mãe uma lavadeira de roupas. Ambos eram analfabetos. Segundo alguns biógrafos, a mediunidade dele teria se manifestado aos quatro anos de idade. Com a morte da mãe, o pai o deu para uma madrinha. Esta, de acordo com relatos, o teria tratado com muita crueldade por não entender o que acontecia com ele.

Numa entrevista, disse que os únicos momentos de paz eram quando tinha contato com o espírito da mãe. A partir de 1927, começaram as manifestações de diversos poetas falecidos. Passou, assim, a publicar as mensagens psicografadas no O Jornal do Rio de Janeiro e no Almanaque de Notícias de Portugal. Os estudos indicam que ele psicografou mais de 450 obras. Até 2010 essas obras já tinham vendido mais de 50 milhões de exemplares, o que faz dele o escritor brasileiro de maior sucesso comercial da história. Os direitos autorais das obras foram cedidos para instituições de caridade. Também psicografou cerca de dez mil cartas. Nunca cobrou nada dos destinatários. O legado do Chico Xavier ultrapassou as barreiras religiosas. Hoje, ele é reconhecido como o maior líder espiritual do Brasil.

Acervo

08/03/2014 — Um acordo assinado no Ministério Público Federal de Uberaba no Estado das Minas Gerais prevê a proteção do acervo do médium Chico Xavier, morto em 2002. De acordo com o que foi definido e encaminhado para ser homologado na justiça, caberá ao filho adotivo — Eurípedes Higino — organizar todo o patrimônio e executar as medidas de preservação e controle. A prefeitura local ficará responsável pelo acompanhamento e pela fiscalização do trabalho. O assunto vinha sendo discutido há mais dois anos. Com o acordo, o acervo será catalogado, com prazos impostos pelo MP-MG. Até o fim de 2014 o inventário terá de estar pronto. ATUALIZAÇÃO: Toda a documentação catalogada faz agora parte do Memorial Chico Xavier.


 

 

 



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