Olacyr Francisco de Morais nasceu no dia 1.º de abril de 1931, na cidade de Itápolis, São Paulo. Morreu no dia 16 de junho de 1915, na cidade de São Paulo.
O empresário paulista Olacyr de Moraes, conhecido como “rei da soja”, lutava contra um câncer no pâncreas desde o início de 2014. Ele lutou bravamente contra a doença, mas acabou sucumbindo a ela. O título foi conquistado porque se tornou, na década de 1980, o maior produtor individual de soja do mundo. Durante a sua vida chegou a ter mais de quarenta empresas nos setores da construção civil, agrícola e exploração de minérios. Em 2015, apresentava-se como dono de importantes jazidas de minérios raros na Bahia, Piauí e São Paulo. Era filho de um vendedor de máquinas de costura. Aos 19 anos, abriu, com o irmão e o pai, a empresa de transporte de cargas “Argeu Augusto de Moraes e Filhos Ltda.”
No agronegócio, o empresário começou em 1967, quando, se aproveitou de incentivos fiscais do governo para quem investisse na região amazônica. Criou, então, a Orpeca S.A., com um grupo de empresários. A companhia era voltada para a criação e engorda de gado no norte do estado do Mato Grosso. Em 1975, inaugurou a empresa Itamarati Norte S/A, e passou a produzir principalmente soja, milho e algodão. Seu império reunia um patrimônio avaliado em 1,2 bilhão de dólares. Nos anos seguintes, porém, uma série de investimentos malfeitos e dívidas acumuladas fizeram a roda da fortuna girar ao contrário. Perdeu fazendas e fechou as portas de diversos negócios. Estava sempre rodeado de jovens e lindas mulheres, para as quais bancava, além de jantares e viagens, estudos e até plásticas para muitas delas.
Nas últimas décadas, o empresário se dedicou a tentativas de recuperar o dinheiro e o prestígio perdidos. Com essa esperança, se aproximou do boliviano Andrés Firmin Heredia Guzmán. Lobista e ex-senador por seu país, Guzmán prometia transformá-lo no rei do minério, mas foi assassinado pelo motorista do empresário, Miguel Garcia Ferreira. Ao descer do apartamento de Olacyr, em abril do ano passado, o boliviano carregava uma mala com R$ 400 mil em dinheiro (“um empréstimo que eu fiz a ele”, disse o empresário à polícia). No hall do prédio, o motorista Ferreira aguardava Gusmán. Ao encontrá-lo, pediu carona. Na Avenida Morumbi, matou-o dentro do carro, com dois tiros no peito e um na cabeça. Preso, confessou o crime e disse que não tinha intenção de cometê-lo. Só queria dar “um susto” no boliviano, já que não aguentava mais vê-lo extorquir o patrão, a quem disse idolatrar.