Januário da Cunha Barbosa nasceu no dia 10 de julho de 1780 e morreu no dia 22 de fevereiro de 1846, na cidade do Rio de Janeiro.
Ordenou-se padre em 1803. Grande orador, foi convidado para pregar na Capela Real em 1808. Lente substituto de filosofia, tornou-se catedrático em 1814. Em 1821, aderiu ao movimento pela independência. Juntamente com o escritor Joaquim Gonçalves Ledo fundou o Revérbero Constitucional Fluminense (1821-1822), semanário que defendia a emancipação política do Brasil. Depois da independência, foi enviado a Minas Gerais numa missão de esclarecimento ao povo daquela província. Sob a acusação de demagogia, foi preso quando voltou ao Rio de Janeiro, sendo, em seguida, deportado para a Europa.
Absolvido em 1823, retornou ao Brasil e nomeado cônego da Capela Imperial. Foi agraciado também com a Ordem do Cruzeiro. Além de deputado à primeira Assembleia Legislativa pelas províncias de Minas Gerais e Rio de Janeiro, foi diretor da Imprensa Nacional, do Diário do Governo e da biblioteca pública. Em 1834, editou o periódico político e satírico A Mutuca Picante. Juntamente com o general Raimundo José da Cunha Matos, fundou, em 1838, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Autor do poema “Niterói” e de “Parnaso Brasileiro” — coletânea de trabalhos de diversos poetas brasileiros —, escreveu ainda “Investigações Sobre as Povoações Primitivas da América”, “Os Garimpeiros” e “A Rusga da Praia Grande”.
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