Marquês

JOSÉ DA COSTA CARVALHO nasceu no dia sete de fevereiro de 1796 na cidade de Salvador, capital do Estado da Bahia. Morreu no dia 18 de setembro de 1860 na cidade de São Paulo. Juiz, jornalista e político brasileiro. Estudou na Faculdade de Direito de Coimbra em Portugal, onde graduou-se em 1819. De volta ao Brasil, conseguiu a nomeação para juiz de fora em São Paulo. Em 1823 foi convocado para integrar a primeira Assembleia Constituinte como representante paulista.

Em 1827 fundou o jornal Farol Paulistano, primeiro periódico da cidade. Elegeu-se deputado pela Bahia à Assembleia Constituinte nas legislaturas de 1826 a 1833. Em 1831, quando da abdicação do imperador Dom Pedro 1.º, foi eleito para a Primeira Regência junto com o Francisco de Lima e Silva e o João Bráulio Muniz. Devido às tendências liberais da época, especialmente republicanas, afastou-se da política. Alegou problemas de saúde que mal disfarçavam o descontentamento com a vida pública. De volta a São Paulo, assumiu a direção da Faculdade de Direito do Largo do São Francisco.

Exerceu o cargo entre 1835 e 1836. Foi senador pela Província de Sergipe em 1839, conselheiro de estado em 1941 e presidente da Província de São Paulo em 1942. Ministro do império de 1848 a 1852, substituiu o Marquês de Olinda na presidência do conselho em 1849. Foi um dos que mais apoiaram o imperador Dom Pedro 2.º na política de intervenção brasileira na região do Rio da Prata entre a Argentina e o Uruguai. Exerceu ainda os cargos de presidente da Sociedade de Estatística do Brasil e da Associação Central de Colonização do Rio de Janeiro. Por decretos do imperador tornou-se barão em agosto de 1841, visconde em setembro de 1843 e finalmente marquês em dezembro de 1854.