Bernini

GIOVANNI LORENZO BERNINI nasceu no dia sete de dezembro de 1598, na cidade de Nápoles, Campânia, Itália. Morreu no dia 28 de novembro de 1680. Filho do escultor maneirista Pietro Bernini, foi em Roma que se revelou no mister do pai, executando, aos 24 anos, o grupo de “Apolo e Dafne”, na Villa Borghese, e “Davi”. Encarregado pelo papa Urbano VIII de trabalhar no embelezamento da Catedral de São Pedro, executou o baldaquim (pavilhão que cobre o altar, formando uma espécie de cúpula), o púlpito (1657) e a colunata elíptica da praça (1656-1665). Em 1665, foi chamado à cidade de Paris pelo rei Luís XIV e pelo ministro das finanças da França, Jean-Baptiste Colbert, para participar dos projetos do Palácio do Louvre.

As suas propostas para a fachada principal, porém, foram rejeitadas em favor das do arquiteto Charles Perrault, o que contribuiu para que a arte francesa se encaminhasse para o classicismo. Ao contrário, ele foi, juntamente com Francesco Borromini, um mestre do estilo barroco. Entre as suas obras primas em arquitetura estão a “Fonte do Tritão”, próxima ao Palácio Barberini, a fonte dos “Quatro Rios”, na Praça Navona, em Roma, a “Igreja de Santo André do Quirinal” (1658) e a “Igreja San Tomaso de Castelfandolfo”. Em escultura, deixou o “Busto do Cipião Borghese” (1662), os túmulos dos papas Urbano VIII (1642-1647) e Alexandre VII, além do grupo “Êxtase de Santa Teresa” (1644-1651), na Capela de Santa Maria Della Vittoria. Na ficção, foi citado no romance “Anjos e Demônios”, do escritor Dan Brown, como o criador do “Caminho da Iluminação”.

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