retratoAntonio Canova

ANTONIO CANOVA nasceu no dia 01 de novembro de 1757, na cidade de Possagno, Região do Vêneto, Itália. Morreu no dia 13 de outubro de 1822, na cidade de Veneza. Foi um dos maiores expoentes do estilo neoclássico em escultura. Jovem ainda, mudou-se para a cidade de Veneza, onde recebeu as primeira aulas de escultura e se formou. O primeiro trabalho em que usou um tema clássico intitulou-se “Dédalo e Ícaro”, de 1779. Dédalo e Ícaro, na Mitologia Grega, eram pai e filho dedicados à arte da escultura.

A partir de 1781, viveu na cidade de Roma. Em 1782, recebeu a primeira encomenda importante: o monumento em homenagem ao papa Clemente XIV, em Roma, terminado em cinco anos. Em 1787, foi-lhe confiada a execução do monumento do papa Clemente XIII, na Basílica de São Pedro. Nesse período, esculpiu uma das suas mais famosas estátuas, a “Eros e Psiquê”. Eros, na Mitologia Grega, era o deus do amor e do erotismo. Pisqué, a divindade representativa da personificação da alma. A estátua, nos tempos modernos, foi para o Museu do Louvre, em Paris. Com a invasão francesa da Itália, o escultor obrigou-se a mudar novamente par Veneza.

Retornou para Roma em 1799 onde foi eleito membro da Academia de São Lucas. Nessa condição, tornou-se inspetor geral de antiguidades e belas-artes dos estados papais. Convidado pelo manda-chuva francês Napoleão Bonaparte, dirigiu-se àquele país em 1802 para executar o famoso busto em gesso do então imperador. Opôs-se, contudo, à pilhagem de obras de arte italianas pelos franceses durante a invasão. Após a queda do Napoleão, dirigiu-se à Inglaterra, de onde trabalhou para a restituição das obras pilhadas. Esculpiu, ainda, uma famosa estátua reclinada da Paulina Bonaparte, irmã do Napoleão. Em 1816, recebeu o título de marquês de Ishia. Morreu em Veneza e foi enterrado na igreja que ele próprio construíra.

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