Pierre Bonnard
Nasceu no dia 03 de outubro de 1867, na cidade de Fontenay-aux-Roses, Paris, França. Morreu no dia 23 de janeiro de 1947, na cidade de Le Cannet, Costa Azul. Iniciou os estudos de direito por volta de 1885, abandonando-os mais tarde para se dedicar à pintura. Juntamente com Maurice Denis, Paul Ranson e Paul Sérusier, integrou o grupo “Nabis”. Influenciados pelo Paul Gauguin, expuseram no Salão dos Independentes.
Nessa época, realizou uma série de ilustrações para a “Revisão Branca” e trabalhou no teatro como cenógrafo e figurinista. Mais à frente, afastou-se do grupo e do Gauguin. Passou, então, a se interessar pelas estampas japonesas, que viriam a influenciar largamente o seu trabalho. Em 1899, seriam publicadas suas doze estampas sobre os aspectos da vida de Paris. Logo depois, chegaram ilustrações para obras dos escritores André Gide, Jules Renard, Paul Verlaine e outros, além de 151 litografias para a obra “Daphne e Cloe” do escritor grego Longo.
Em 1926, foi nomeado membro do júri da Fundação Carnegie, dos Estados Unidos. É considerado o último pintor da escola impressionista. Ampliou os limites desse estilo de pintura através de uma expressão de sentimento poético da vida. Deixou ainda muitas obras para a posteridade, com destaque para a “O Menino e Seu Cão” (1932), “Nu No Banho” (1937) e “Autorretrato” (1945).