Biografia

20/03/2020 — Uma editora independente dos Estados Unidos publicou um livro de memórias do cineasta Woody Allen, intitulado “A Propósito de Nada”. A obra deveria ter sido publicada pela Arcade Publshing, mas a grande editora desistiu do projeto após receber críticas dos filhos do autor e de parte influente da mídia. O cineasta enfrenta uma acusação, feita em 1992, de que teria molestado a filha adotiva. A acusação jamais foi provada. A autobiografia é descrita como um “relato pessoal e abrangente” sobre a vida, a carreira e as relações pessoais do autor com familiares e amigos. O Woody Allen registra no currículo 55 créditos como diretor. Ganhou o Oscar em 1978 com a comédia romântica “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”.

20200324Woody Allen
ALLAN STEWART KÖNIGSBERG nasceu no dia 1.º de dezembro de 1935, na cidade de Nova York. Além de diretor, é roteirista e produtor. Filho de judeus, desde muito cedo envolveu-se com o mundo do entretenimento. Com quinze anos começou a escrever para colunas de jornais e programas de rádio. Como diretor, a estreia se deu em 1966, com a comédia “O Que Há, Tigresa?”. Além de dirigir, também atuou. Ousado, pegou um filme japonês de ação, criou novos diálogos e desenvolveu uma comédia a partir das suas imagens.

A comédia, hilária, retrata uma disputa entre quadrilhas pela busca da receita perfeita para uma salada de ovos. Ganhou a admiração da crítica em 1978 com a comédia romântica “Noivo Nervoso, Noiva Neurótica”. Faturou com o filme o único Oscar da carreira como diretor. Como roteirista, além deste, foi laureado em 1987 com a com a comédia “Hannah e Suas Irmãs” e em 2012 com a comédia romântica “Meia Noite Em Paris”. Pelo conjunto da obra, recebeu, em 2014, o prêmio honorário do Globo de Ouro. Além de 55 créditos como diretor, registra, até 2019, 48 créditos como ator e oitenta créditos como roteirista. Para 2020, terminou a comédia “Festival de Rifkin”, com o Christoph Waltz e a Gina Gershon nos papéis centrais.

crimes e pecados1Crimes & Pecados
01/03/1990 — Depois de dois e dispensáveis dramas (“A Outra” e “Setembro”), o cineasta e ator Woody Allen volta à cena com vigor. Ele comparece com a comédia “Crimes e Pecados”. Nela, reúne duas paixões: romances russos e o cineasta sueco Ingmar Bergman. Inspirado no livro “Crime e Castigo”, do Fiódor Dostoiévski, e com final típico dos filmens do sueco, o filme do Allen traz duas situações paralelas: a história de um produtor de documentários vivido por ele mesmo, que trabalha para o cunhado, os dois apaixonados pela mesma mulher, e o drama de um homem casado, vivido pelo Martin Landau, que contrata um assassino profissional para liquidar a amante. “Crimes e Pecados” foi o vigésimo trabalho como diretor.


 

 

 



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