População

27/08/2024 — Segundo as projeções de população do IBGE, a população do Brasil vai diminuir após atingir o seu máximo (220.425.299 habitantes) em 2041. Esse número cairá para 199.228.708 habitantes em 2070. Essa projeção se baseia nos dados relativos à fecundidade nos últimos anos. De 2000 a 2023, taxa de fecundidade do país recuou de 2,32 para 1,57 filho por mulher. A idade média em que as mulheres tinham filhos era de 25,3 anos em 2000. Essa idade passou para 27,7 anos em 2020 e deverá chegar a 31,3 anos em 2070. O número de nascimentos por ano recuou de 3,6 milhões em 2000 para 2,6 milhões em 2023. Esse número deverá cair para 1,5 milhão em 2070. Por outro lado, taxa de mortalidade infantil de 2000 a 2023 recuou de 28,1 para 12,5 óbitos por mil nascidos vivos. Esse indicador cairá para 5,8 em 2070.

Ricos
vs. pobres

22/04/2024 — O grupo dos 1% mais ricos do Brasil tem um rendimento médio mensal 39,2 vezes maior que os 40% com os menores rendimentos, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua divulgada pelo IBGE. O rendimento médio mensal real domiciliar per capita — a renda média de um domicílio dividida pelas pessoas que lá habitam — do 1% mais rico marcou R$ 20.664,00 reais em 2023, aumento de 13,2% em relação ao número registrado em 2022. Em outro recorte, os 10% mais ricos da população tiveram alta de 12,4% em seus rendimentos (R$ 7.580,00). Esse valor é 14,4 vezes maior do que os 40% mais pobres. Essa é a mesma de 2022. Em 2019, antes da pandemia de covid-19, a relação estava em 16,9 vezes. A série histórica do IBGE teve início em 2012, quando a relação era de 16,3 vezes.

Alimentação

21/04/2024 — Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios revelaram que 27,6% dos domicílios brasileiros convivem com algum tipo de insegurança alimentar.  O índice representa queda em relação à Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2017 e 2018, a qual apontou diferentes níveis de insegurança alimentar em 36,7% dos lares no país. Ambos os estudos são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Apesar da queda nos últimos cinco anos, a prevalência da insegurança alimentar é 5% maior do que a encontrada na Pnad Contínua anterior, estudo realizado em 2013. Na época, o IBGE constatou que o problema atingia 22,6% das residências no Brasil. Entre os dois levantamentos, a insegurança alimentar grave caiu de 4,6% dos domicílios para 4,1%. A moderada caiu de 8,1% para 5,3%.


 

 

 



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