20200619aPascal

BLAISE BASCAL nasceu no dia 19 de junho 1623, na cidade de Clermon-Ferrand, Região da Auvérnia, França. Morreu no dia 19 de agosto de 1662, na cidade de Paris. Filho de um destacado servidor público com conhecimentos matemáticos, desde cedo revelou um espírito extraordinário. Perdeu a mãe quando tinha três anos de idade. Como era o único filho do sexo masculino, o pai ocupou-se pessoalmente da educação dele. Recebeu, ainda na criancice, o ensinamento de línguas e rudimentos sobre as leis da natureza e sobre as técnicas humanas. Com apenas onze anos, divertia-se com as figuras geométricas que o pai lhe mostrava.

Aos doze, deduziu, sozinho, aos trinta e duas proposições do matemático Euclides. Os avanços dele nesse campo foram rápidos. Com dezesseis anos, escreveu o “Tratado Sobre as Cônicas” e, aos dezenove, inventou a “Máquina Aritmética”. Essa máquina permitia que se fizesse qualquer operação sem lápis, sem papel e sem qualquer regra aritmética. A partir de 1646, os interesses dele se voltaram para a física. Realizou, então, a “experiência do vácuo”, provando que os efeitos comumente atribuídos ao vácuo eram, na realidade, resultantes do peso do ar. Em 1652, começou a se dedicar a problemas relacionados com jogos de dados, formulando o cálculo das probabilidades. Denominou esse cálculo de “Geometria do Acaso”.

O chamado “Triângulo de Pascal” foi o resultado dessas pesquisas. Trata-se de uma tabela numérica de cálculo. Um dos últimos trabalhos científicos do Pascal nesse período foi o “Tratado Sobre as Potências Numéricas”, no qual aborda a questão dos “infinitamente pequenos”. O ano de 1654 é, na vida dele, decisivo. Começou a ter as primeiras discussões a respeito da Bíblia, dos dogmas da Igreja Católica e da teologia em geral. Passando por uma série de crises, atraiu-se cada vez mais pela religião. Começou, então, a fase “apologética” da sua obra. Depois de muito ir e vir, passou à fase dos “pensamentos”. Voltou, assim, a se dedicar inteiramente à ciência. Na fase final da vida, o matemático exprimiu uma certeza: a de que a única verdadeira grandeza do homem reside na consciência dos seus limites e de suas fraquezas. Morreu precocemente, com apenas trinta e nove anos. 


 

 

 



© 2017 Tio Oda - Todos os direitos reservados