JOHN SCULLEY nasceu no dia seis de abril de 1939, na cidade de Nova York, Estados Unidos. Foi um dos principais executivos do seu país na década de 1980. Logo após o nascimento, mudou-se com os pais para a Ilha de Bermudas, no Mar do Caribe. Voltou para os Estados Unidos na pré-adolescência para estudar numa escola de ensino médio do Estado do Massachusets. Depois, graduou-se em desenho arquitetônico na Universidade de Brown, no Estado de Rhode Island. Posteriormente, encontraria a verdadeira vocação ao se graduar em administração de empresas na Universidade da Pensilvânia. A primeira oportunidade de trabalho nessa área apareceu em 1967, contratado como estagiário para a divisão de refrigerantes da PepsiCo, uma das maiores empresas do país.
A trajetória na empresa foi fulminante. Com apenas trinta anos, em 1969, tornou-se o primeiro vice-presidente mais jovem da companhia, após dar uma série de sugestões para melhorar o desempenho. Foi visto, então, como o homem certo para as operações internacionais da divisão de alimentos. O setor, segundo contou no livro “Odisseia”, lançado em 1988, era um amontoado confuso de empresas deficitárias espalhadas pelo mundo: uma fábrica de biscoitos na Suécia, uma de massas na Venezuela, outra de ingredientes para lanchonetes no México e empresas de batatas fritas e salgadinhos no Brasil. Em entrevista à revista Playboy, comparou a linha de montagem da fábrica brasileira, localizada em São Paulo, a uma invenção do Rube Goldberg, genial cartunista americano que criava máquinas malucas nos seus desenhos. Mudou completamente a fábrica, reorganizando a estrutura.
Ficou na PepsiCo até 1982, assumindo, no ano seguinte, a diretoria executiva da Apple, a gigante dos computadores. O principal trabalho desenvolvido foi a modernização da empresa no setor de marketing. O salto foi impressionante, fazendo o faturamento saltar de oitocentos milhões de dólares para oito bilhões de dólares. Entretanto, a sua vida não foi fácil na empresa. Por ter investido numa estratégia de confronto com a IBM, entrou em rota de colisão com o fundador Steve Jobs. Mas a estratégia deu certo, principalmente por causa do novo modelo do computador MacIntosh, sucesso único no mundo dos micros até então. Ficou na Apple até 1993, quando se desligou para assumir a presidência de uma empresa de tecnologia da informação. Depois, em 1995, fundou a própria empresa, a Sculley Brothers, no ramo de investimentos. No filme sobre a vida do Steve Jobs, lançado em 2015, foi interpretado pelo ator Matthew Modine.