LIDO ANTHONY IACOCCA nasceu no dia quinze de outubro de 1924, na cidade de Torre Allen, Estado da Pensilvânia, Estados Unidos. Morreu no dia dois de julho de 2019, na cidade de Los Angeles. Filho de imigrantes italianos, formou-se com honras na escola secundária da escola natal e na Universidade de Lehigh, no estado natal. Depois disso, frequentou a Universidade de Princeton, no Estado da Nova Jersey. Formado, começou a carreira de engenheiro na Companhia Ford de Motores. Em 1946, reivindicou à empresa transferência para o setor de vendas e marketing, onde se destacou.
Em 1960, foi nomeado gerente geral da Divisão Ford. A subida na empresa o levou em 1965 ao cargo de vice-presidente do setor de carros e caminhões; em 1967, a vice-presidente da companhia; e presidente em 1970. Participou dos projetos de diversos carros icônicos da Ford, como o Mustang, o Escort e o Mercury. Na trajetória, porém, colidiu com o todo poderoso da empresa, o Henry Ford II, o neto do fundador. Apesar de a empresa ter vivido em sua administração sob lucros astronômicos, foi demitido do cargo de presidente em 1978. Mas não perdeu o pique. Na sequência, assumiu os negócios da montadora Chrysler, que passava por enormes dificuldades financeiras.
Na época, para o americano comum, o Lee Iacocca era apenas o personagem central de uma velha história de sucesso: a do sujeito que não via o trabalho como um palavrão. Sua autêntica ressurreição depois da demissão da Ford, foi quase um conto de fadas, transformando-o numa figura mítica, imbuída de qualidades quase sobre-humanas. Na Chrysler, então perto de dar o último suspiro, ele arrancou um grande empréstimo do Governo Federal, usou todas as táticas de vendas possíveis e fez a companhia voltar ao cenário das grandes histórias dos negócios automobilísticos do mundo. Nesse contexto, empreendeu uma guerra verbal com as montadoras japonesas, as quais inundavam o mercado americano com seus modelos. A partir daí, a opinião pública passou a adorá-lo. Para contar toda essa história de sucesso, lançou, em 1989, uma autobiografia.