Lavoisier

ANTOINE-LAURENT LAVOISIER nasceu no dia 28 de agosto de 1743 e morreu no dia oito de maio de 1874 na cidade de Paris, capital da França. Nascido no seio de uma família rica, perdeu a mãe com apenas cinco anos de idade. Assim, herdou toda a fortuna deixada por ela. Entre 1754 e 1761, foi educado no Colégio das Quatro Nações, também conhecido como Colégio Mazarino. Na instituição, estudou química, botânica, astronomia e matemática. Na faculdade, formou-se em Direito  em 1764. Os interesses dele, porém, eram as ciências.

Lavoisier é considerado o pai da química moderna. Foi ele quem descobriu que a água é uma substância composta, formada por dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio: H2O. Essa descoberta tornou-se muito importante para a época, pois, segundo a teoria do grego Tales de Mileto, que ainda era aceita, a água era um dos quatro elementos terrestres primordiais, a partir do qual os outros — terra, ar e fogo — eram formados. Em 1768, o cientista foi eleito para a Academia de Ciências de Paris. Em 1770, iniciou os famosos estudos sobre a combustão. Em 1787, publicou um novo sistema para a terminologia química.

Além de cientista de renome, o Lavoisier enveredou pela arena política. Isso foi o fim dele. Como funcionário do Ministério das Finanças da França, procurou melhorar as condições da produção agrícola. Mais tarde, assumiu o posto de diretor da comissão de cobrança de impostos. Nesse cargo, implantou métodos extorsivos que lhe deram grande impopularidade. Tornou-se um político altamente suspeito. Por isso, na posse do governo revolucionário, foi preso junto com todos os outros funcionários do Ministério daa Finanças. Processado por corrupção, foi condenado à morte na guilhotina. Na época da morte, o cientista estava estudando questões relativas à calorimetria, à liquefação dos gases e à fermentação. Os resultados dessas pesquisas não vieram à luz.