DIONIGI TETTAMANZI nasceu no dia 14 de março de 1934, na cidade Renate, Lombardia, Itália. Após ser ordenado sacerdote em 1957, continuou os seus estudos na cidade de Roma. Entre 1960 e 1986, trabalhou na cidade de Milão, onde funcionou como membro do Instituto Lombardo Pastoral e como juiz do Tribunal Regional Eclesiástico da Lombardia. Ocupou entre 1987 e 1989 o cargo de reitor do Pontifício Seminário Lombardo. No dia 01 de juho de 1989 foi eleito arcebispo metropolitano de Ancona-Osimo. Em março de 1991 ascendeu ao cargo de secretário-geral da Conferência Episcopal Italiana. Foi nomeado cardeal arcebispo de Milão em julho de 2002. Permaneceu até junho de 2011, quando renunciou pelo critério da idade.
Na função de cardeal arcebispo de Milão, sucedeu o cardeal Carlo Maria Martini. Entretanto, entrou, em 1996, na lista dos prováveis candidatos à sucessão do papa João Paulo II quando ainda era bispo. Em 2005, já como cardeal, entrou novamente na lista quando o papa morreu. Era considerado uma boa opção no caso da eleição de um papa de transição. Como secretário-geral da Conferência Episcopal Italiana, desincumbiu-se de tarefas importantes que lhe foram dadas pelo João Paulo II. Bastante comunicativo, tinha amigos poderosos dentro e fora da igreja. Pertencia à linha moderada da Igreja Católica. Como se manteve sempre equidistante dos grupos que disputavam a hegemonia da igreja, era visto como uma solução de consenso entre a Cúria Romana e os cardeais que não estavam encastelados o Vaticano.