Copperfield

DAVID COPPERFIELD começou a ser publicado em folhetins nos jornais em 1849. O livro propriamente dito saiu em 1850 na cidade de Londres na Inglaterra. Tinha originalmente 751 páginas. Não se tem informação correta sobre a primeira edição brasileira. É a obra mais autobiográfica do autor Charles Dickens, um dos mais prestigiados pela crítica mundial. O texto aborda um assunto muito delicado: a mão-de-obra infantil durante a Revolução Industrial. O romance foi diversas vezes adaptado para o cinema.

A história narra o trajeto do David Copperfield da infância à maturidade. Com doze anos, por causa da prisão do pai, teve de trabalhar numa fábrica como colador de rótulos em caixas de graxas para sapatos. Mais à frente envereda pela profissão de jornalista, o que lhe dá uma melhor visão do mundo. O livro consegue combinar elementos de contos de fada com a forma livre do romance de formação. A narrativa evoca o ato da recordação enquanto investiga a natureza da própria memória. O autor também sondou as ansiedades que cercam as relações entre as classes sociais e os sexos.

Dickens

CHARLES JOHN HUFFAN DICKENS nasceu no dia sete de fevereiro de 1812 na cidade de Portsmouth no Condado de Hamp na Inglaterra. Morreu no dia nove de junho de 1870 na cidade de Higham no Condado de Kent. Escreveu quinze romances, cinco livros curtos e centenas de contos. O primeiro romance — “As Aventuras do Senhor Pickwick” — saiu em 1936 quando tinha vinte e quatro anos. Ganhou muita notoriedade a partir de 1944 com uma série de livros sobre o Natal. Deixou um romance inacabado, o “O Mistério do Edwin Drood”. Mesmo assim o livro foi publicado em 1870.