Rosa
de Lima

IZABEL FLORES y OLIVA nasceu no dia 20 de abril de 1586 e morreu no dia 24 de agosto de 1617, na cidade de Lima, capital do Peru. Foi beatificada pelo papa Clemente IX, no dia 15 de abril de 1668. A canonização aconteceu no dia dois de abril de 1671 por decreto do papa Clemente X. A festa litúrgica em homenagem a ela é realizada tradicionalmente no dia 23 de agosto. O principal templo dela é o Convento de Santo Domingo, sediado na capital peruana. É padroeira das floristas, dos enfermeiros e dos artesãos.

Tradicionalmente, invoca-se o nome dela para o combate de doenças originárias de mosquitos, como os da dengue. Santa Rosa de Lima é padroeira do Peru, como também de toda a América Latina e das Filipinas. Filha de um casal de espanhóis arruinados, desde menina conheceu adversidades na vida. Por isso, trabalhou no campo e de costureira. O nome “Rosa” foi lhe colocado por uma empregada da casa na época das farturas, a índia Mariana. A índia, admirada com a beleza da menina, teria dito: “você é bonita como uma rosa”. A partir daquele momento, todos passaram a chamá-la assim. O nome era o único símbolo de delicadeza que carregava. Na verdade, como não havia conventos no Peru, impôs-se a si mesma uma regra de vida austera.

Mas tarde, com vinte anos, rejeitou um bom casamento. Na sequência, abraçou os votos religiosos ao ser admitida na Ordem Terceira de São Francisco, como terciária dominicana. Construiu uma pequena cela para si nos fundos da casa dos pais, onde a cama era apenas um saco de estopa. Também cingiu a cintura com um doloroso cilício, veste feita de um tecido muito áspero, usada aderida à pele por motivo de penitência. Não tardou a ficar doente. Mas já conhecia o dia da sua morte. Todo ano, na festa do São Bartolomeu passava o dia inteiro dizendo em oração: “Este é o dia  das minhas núpcias eternas”. De fato, morreu no dia 24 de agosto de 1617, aos trinta e um anos. No Brasil, diversos municípios a têm como padroeira. O destaque vai para o município de Santa Rosa de Lima, no Estado de Santa Catarina.