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Britomártis, a ninfa filha da rede

Britomártis, a ninfa filha da rede

BRITOMÁRTIS — Era uma ninfa da cidade de Creta. Filha do deus supremo Zeus com a mortal Carme, amava a caça. Por isso, estava sempre ao lado da deusa Artémis. Fiel ao voto de castidade, recusou o amor do rei Minos. Este passou então a persegui-la por todo o território cretense. Sem mais poder se esquivar, atirou-se ao mar. Foi salva por pescadores, que a recolheram nas redes. A partir daí, recebeu o epíteto de “Dictina”, que significa “a filha da rede”. Os habitantes da cidade de Eginalhe ergueram um templo, onde passaram a venerá-la. Como a deusa Artémis, é representada no meio de cães e em traje de caça. Clique AQUI para acessar o dicionário de Mitologia Grega.
Fato do dia: Terremoto de Alepo

Fato do dia: Terremoto de Alepo

Aconteceu no dia onze de outubro de 1138 (887 anos) o Terremoto de Alepo, cidade da Síria. Foi um dos terremotos mais mortais da história. Estima-se que tenham morrido 230 mil pessoas e deixado outros tantos desabrigados. Estimativas de estudiosos contemporâneos revelam que esse terremoto chegou à magnitude de 8,5 graus na Escala Richter. Naquela época, Alepo era uma das mais importantes cidades da região, atrás apenas de Constantinopla na Turquia e do Cairo no Egito. Com a tragédia de 1138, sofreu um grande abalo econômico, principalmente por causa da sequência de novos terremotos ocorrentes entre junho de 1139 até maio de 1159, o que dificultou o trabalho de recuperação.
Odhair Thristão: perfil

Odhair Thristão: perfil

ODHAIR THRISTÃO é jornalista e  bacharel em direito. Foi secretário municipal de Governo de Franca entre 2005 e 2008, chefe do controle interno da Prefeitura Municipal da mesma cidade entre 2005 e 2010 e secretário  adjunto de finanças entre 2009 e 2010.  Este site foi construído para discutir assuntos variados, em especial administração pública, cultura, esportes, personalidades, etc. Se o assunto não estiver na página frontal, procure-o com uma palavra-chave em “pesquisar”. Críticas, sugestões e correções são muito bem vindas. Clique no título para ver o perfil completo do autor.
Britomártis, a ninfa filha da rede
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Fato do dia: Terremoto de Alepo
Fato do dia: Terremoto de Alepo
Odhair Thristão: perfil
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01Mawru

MAWRU é o ser supremo dos povos Eués-Fons, habitantes do leste da África antiga. De acordo com a lenda, ela criou a terra, os seres vivos e engendrou os voduns, divindades que a secundariam no comando do Universo. É associada ao Lissá, deus masculino também responsável pela criação. Os voduns são filhos e descendentes de ambos. A divindade dupla Mawu-Lissá é intitulada Dadá Sebô (grande pai espírito vital), Sé-Medô (princípio da existência) e Bé-Dotó (criador da vida). A Mawu representa o leste, a noite, a lua, a terra e o subterrâneo.

No primeiro parto, a dupla Dadá Sebô gerou os gêmeos sapatá Da Zodji e Nyohwe Ananu. Depois gerou o/a Quevioço, macho e fêmea ao mesmo tempo. No terceiro parto vieram os gêmeos Aguê e Naeté. Na quarta concepção chegou o Agué e na quinta o Gu. Na sexta geração aconteceu a Djó, atmosfera que não tinha gênero definido. No sétimo parto apareceu o Lebá. Depois de criar o Aicumbã, o mundo, a Mawu deu seu domínio aos gêmeos sapatá. Por outro lado, o , por ser muito parecido com o pai, permaneceu no Céu, governando os elementos e o clima. Ao Aguê e ao Naeté foi concedido o domínio do mar. Agué também encarregou-se das plantas e dos animais que habitam as águas. O Djó ficou responsável pela separação do Céu da Terra.

O caçula Lebá permaneceu junto da Mawu. A cada vodum filho seu, a deusa suprema ensinou uma língua diferente. Cada língua deveria ser usada nos próprios domínios deles. O Djó ficou encarregado de ensinar a linguagem dos homens, mas todos se esqueceram como falar a linguagem da Mawu, com exceção do Lebá. Assim, todos os voduns e toda a humanidade teria que recorrer ao Lebá para se comunicar com a deusa. O Lebá passou, assim, a estar em toda parte para levar e trazer mensagens dos seres criados pela mãe e pelo pai. Na iconografia, a Mawu é representada como uma anciã, trajada apenas com um pano cingindo-lhe a cintura. Caminhava apoiada num cajado na mão direita. Também levava na mão esquerda um bastão encimado por uma lua crescente com as pontas para cima.


 

A Gata do Dia

 20251011 Cinthia Fernández

 



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