johnnytapia in1 30 de maio de 2012
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O norte-americano Johnny Tapia lutou por 23 anos no boxe profissional. Foram 66 lutas. Todas imperdíveis. Inclusive a última em 4 de junho do ano passado, quando venceu Mauricio Pastrana, por decisão após oito assaltos. Irreverente, briguento, valente, era o tipo de pugilista amado por todos os fãs da nobre arte. Não precisava estar diante de um grande rival ou atrás de um título mundial. Ele sempre entrou em um ringue com disposição para se entregar 110%. Dono de um repertório vasto de golpes, sabia também se esquivar, além de absorver muito bem o ataque dos adversários.

Foi campeão dos supermoscas, galos e penas. Acumulou cinco títulos mundiais. Fez duelos épicos contra Paulie Ayala e Marco Antonio Barrera. Sempre com a maioria do público a seu favor, pois seu estilo corajoso, aguerrido, empolgava em todos os rounds. Em 1996, o brasileiro Giovanni Andrade teve o (des) prazer de enfrentá-lo. Acabou derrotado no segundo assalto. Em 1997, o confronto com Danny Romero parou a cidade de Albuquerque, no Novo México, Estados Unidos. Os dois boxeadores locais deram um show e Tapia venceu por pontos em decisão apertada.

Tapia estampava em seu calção a frase: “Mi vida loca”. Em entrevista à ESPN, nos anos de 1990, revelou ter presenciado, aos 8 anos, o estupro e a morte da mãe, que recebeu 26 tesouradas. Por várias vezes teve a carreira interrompida com internações por causa do uso de cocaína e bebida alcoólica. Ele foi encontrado morto em sua casa no dia 27 de maio de 2012, aos 45 anos. A razão da morte deve sair em alguns dias com a autópsia. O pugilista nasceu no dia 13 de fevereiro de 1967.

 

 

 



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