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A Aura resistiu o quanto pôde ao assédio do deus do vinho

A Aura resistiu o quanto pôde ao assédio do deus do vinho

AURA era considerada “a brisa congelante”. Filha do deus dos ventos do norte Bóreas, foi amada pelo Dioniso. Graças à sua rapidez, conseguiu fugir dos assédios do deus do vinho. Despeitado, o deus pediu à deusa do amor Afrodite para enlouquecer a amada. Pedido atendido, a Aura entregou-se ao Dioniso e dele teve filhos gêmeos. Na sua loucura, porém, despedaçou as crianças e em seguida precipitou-se no Rio Sangário. Com muita pena, o deus supremo Zeus a transformou numa fonte. Clique no título para acessar o dicionário de Mitologia Grega.
Odhair Thristão: perfil

Odhair Thristão: perfil

ODHAIR THRISTÃO é jornalista e  bacharel em direito. Foi secretário municipal de Governo de Franca entre 2005 e 2008, chefe do controle interno da Prefeitura Municipal da mesma cidade entre 2005 e 2010 e secretário  adjunto de finanças entre 2009 e 2010.  Este site foi construído para discutir assuntos variados, em especial administração pública, cultura, esportes, personalidades, etc. Se o assunto não estiver na página frontal, procure-o com uma palavra-chave em “pesquisar”. Críticas, sugestões e correções são muito bem vindas. Clique no título para ver o perfil completo do autor.
Os setenta e cinco anos da cidade do rio encachoeirado

Os setenta e cinco anos da cidade do rio encachoeirado

BARUERI foi fundada como aldeia no dia onze de novembro de 1560 pelo padre José de Anchieta. Tornou-se município no dia 26 de março de 1949 ao desmembrar-se de Santana do Parnaíba. Ocupa uma área de 65,7 quilômetros quadrados no sudeste do Estado de São Paulo. Tem 316.473 habitantes. O nome é uma junção do vocábulo francês “barreire” (barreira, obstáculo) e do vocábulo indígena “mbaruery” (rio encaichoeirado). Assim, o nome significa “barreira que encaichoeira o rio”. É a décima quarta cidade mais rica do Brasil. Na economia destaca-se o setor de prestação de serviços. Clique no título.
A Aura resistiu o quanto pôde ao assédio do deus do vinho
A Aura resistiu o quanto pôde ao assédio do deus do vinho
Odhair Thristão: perfil
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Os setenta e cinco anos da cidade do rio encachoeirado
Os setenta e cinco anos da cidade do rio encachoeirado

adam-smith in1Adam Smith
ADAM SMITH nasceu no dia 5 de junho de 1723, na localidade de Kirkcaldy, Escócia, Reino Unido. Morreu no dia 17 de julho de 1790, na cidade de Edimburgo. Não se conhece a data exata do seu nascimento, mas foi registrado no dia 5 de junho de 1723, poucos meses após da morte do seu pai, que exercia o cargo de juiz defensor e interventor de alfândegas de sua cidade natal. Entrou para a Universidade de Glasgow em1737 e, depois, estudou na Universidade de Oxford. Iniciou-se em 1748 no ensino acadêmico em Edimburgo, onde lecionou retórica.

Em 1751, tornou-se professor de lógica e depois de filosofia moral na Universidade de Glasgow, sucedendo seu antigo professor, Francis Hutcheson (1694-1746), a quem sempre se referia como “mestre”. Em 1759, publicou a Teoria dos Sentimentos Morais, que lhe deu certa fama. Em 1764, abandonou a universidade para ser tutor do jovem duque de Buccleugh, Henry Scott (1746-1812), com quem viajou para a França, onde viveu até 1766. Nesse país, passou a frequentar o círculo de François Quesnay.

Após voltar para a Grã-Bretanha, recebeu do duque uma pensão que lhe permitiu se dedicar inteiramente à tarefa de escrever um grande livro, publicado em 1776, com o título Uma Pesquisa Sobre a Natureza e a Causa das Riquezas das Nações. O livro alcançou rapidamente considerável sucesso. Pelo menos cinco edições foram tiradas durante a vida do autor. Além de pequenas correções em todas, ele fez alterações e acréscimos significativos na terceira edição, que pode ser considerada a definitiva. Após a publicação da obra, conheceu a glória. Foi nomeado diretor da alfândega escocesa em 1778 e lorde reitor da Universidade de Glasgow em 1787. Foi festejado e admirado por grandes figuras da época e é até os dias atuais uma referência para a Economia Política.

adamsmith in1Século XVIII
O pensamento econômico predominante na Europa no século XVIII baseava-se no mercantilismo. Esse sistema partia do pressuposto de que a riqueza de uma nação dependia principalmente de seu comércio exterior. Concebia-se que a riqueza era constituída essencialmente por moeda e que o volume de moeda num país não produtor de metal precioso (era o caso de todos na Europa) dependia de sua balança comercial. Na medida em que um país importasse menos do que exportasse, haveria uma entrada líquida de moeda, o que elevaria o seu numerário — a sua riqueza.

Deduzia-se daí que a política correta do rei seria restringir ao máximo a importação e estimular, de todas as maneiras, a exportação, inclusive formando companhias privilegiadas de comércio e adquirindo colônias. Apesar de sua evidente unilateralidade, os mercantilistas tiveram o mérito de colocar, em termos práticos e consistentes, o problema da riqueza nacional, em contraposição aos interesses dos indivíduos ou de grupos privados. Desde o século XVII, a posição mercantilista já tinha sofrido críticas, notadamente de William Petty (1623-1687), que localizava no trabalho — e não no comércio — a verdadeira origem da riqueza.

A primeira alternativa sistemática ao mercantilismo foi apresentada pelos fisiocratas, escola francesa em que se destacou o economista François Quesnay. Segundo eles, a riqueza é constituída pelos bens materiais e não pela moeda. Impôs-se à atenção dos fisiocratas o cultivo do solo, única atividade, para eles, em que a quantidade de bens materiais produzidos é maior do que a dos bens (meios de produção e de subsistência) consumidos na sua produção. Dessa forma, eles concluíam que a agricultura constituiria a única atividade produtiva e que apenas dela própria viria o excedente repartido entre as demais classes da sociedade.

ADAM SMITH retomou o problema nos termos em que ele se colocava no século XVII, distinguindo o valor de uso e o valor de troca das mercadorias. Por “valor de uso” entendem-se as mercadorias sob o ponto de vista da qualidade, da capacidade que elas têm de satisfazer as necessidades humanas. Por “valor de troca” entende-se a relação quantitativa que se estabelece entre as mercadorias, a proporção em que elas são trocadas umas pelas outras. Um aspecto realçado pelo autor é que a utilidade de uma mercadoria não é o fundamento de seu valor de troca. Este é determinado pela quantidade de trabalho que a mercadoria custou. Daí, portanto, ter ele concluído que “é o trabalho anual de cada nação que originalmente a supre de todas as coisas necessárias e convenientes à vida”.

Ele mostrou que a riqueza é constituída por valores de uso e não pela moeda. Esta seria apenas o meio que permitiria a circulação dos bens. Baseando-se na teoria do valor do trabalho, mostrou que o crescimento da riqueza de uma nação depende essencialmente da produtividade do trabalho, a qual, por sua vez, é uma função do grau de especialização, da extensão atingida pela divisão do trabalho. Mesmo escrevendo antes da Revolução Industrial, ele foi capaz de apresentar uma análise dos efeitos da divisão do trabalho sobre a produtividade, considerando todos os elementos essenciais: aumento da destreza, economia de tempo e aperfeiçoamento do instrumental. A partir desses princípios, derrubou outros preconceitos fundamentais dos mercantilistas e clamou por medidas políticas que viessem a liberar o desenvolvimento econômico.


 

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