Der Wolf

10/10/2020 — A Editora Record mandou para as livrarias a obra “O Lobo da Estepe”, do alemão Hermann Hesse. O livro foi lançado originalmente em 1927 e se tornou ao longo do tempo um clássico da literatura mundial. A trama conta a história do Harry Haller, um homem de cinquenta anos. Ele acredita que sua integridade depende da vida solitária que leva. É um intelectual que tenta se equilibrar nos diversos problemas sociais e individuais que enfrenta. O estilo da escrita do Hesse foi considerado “revolucionário” para a época, o que o colocou na galeria dos grandes autores do Século 20. “O Lobo da Estepe” foi adaptado para o cinema em 1974. Além deste, o escritor alemão escreveu outros onze romances. Pelo conjunto da obra, recebeu em 1946 o Nobel de Literatura.

Hermann Hesse

HERMANN KARL HESSE nasceu no dia dois de julho de 1877, na cidade de Calw, Baden-Württemberg, Alemanha. Morreu no dia nove de agosto de 1962, na cidade de Montagnola, Suíça. A austeridade religiosa da família o conduziu, desde a infância, ao ceticismo e, depois, à revolta. Aos quinze anos, quando os pais resolveram fazer dele um teólogo, fugiu do Seminário de Maulbron. Escapou a toda tentativa feita pela família para que retornasse. Trabalhou por algum tempo como aprendiz de relojoeiro. Em seguida, conseguiu uma colocação numa livraria de Tübingen. Nessa cidade, pôde frequentar um meio intelectual e iniciar seus estudos autodidáticos. O único desejo do Hesse era se tornar poeta. Em 1889, estabeleceu-se na cidade de Basileia, na Suíça, onde publicou alguns versos.

Em 1904, lançou o livro “Peter Carmenzind”, romance educativo que o tornou famoso. Instalou-se, então, numa fazenda perto do lago da cidade de Constança, com o objetivo de levar uma vida em contato com a natureza. Após se casar, publicou, em 1910, a obra “Gertrude”, na qual expressa uma atormentada preocupação com o sentido da vida. Um ano depois, viajou para a Índia. Ao retornar para a Suíça, sofreu uma forte crise depressiva, sendo obrigado a se hospitalizar. Em 1919, escreveu “Demian”, no qual oporia à vida burguesa um forte apelo à uma atitude mística, na qual se reconciliariam os contrários. Em seguida, vieram as obras “Sidharta” (1922) e “O Lobo da Estepe” (1927). No total, escreveu 38 livros, doze deles romances. Em 1946, pelo conjunto da obra, foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura. O romance “O Lobo da Estepe” foi transposto para o cinema em 1974.