ROBERT BROWNING nasceu no dia 07 de maio de 1812, na cidade de Camberwell, Condado de Surrey, Inglaterra, Reino Unido. Morreu no dia 12 de dezembro de 1889, na cidade de Veneza, Itália. Suas primeiras peças foram representadas na escola por seus colegas. Aos 12 anos, escreveu um volume de poesias intitulado “Incondita”, cujo manuscrito ele próprio destruiu em 1871. Em 1833, após uma estada em São Petersburgo, na Rússia, publicou o seu primeiro poema, sob o título de “Pauline”. Sua obra “Paracelsus”, de 1835, consquistou para ele a amizade do Thomas Carlyle, do Charles Dickens e do William Wordsworth.
O poema “Sordello”, de 1840, contudo, não foi bem recebido pelo público, valendo-lhe a reputação de “obscuro”. A amizade que tinha pelo célebre ator William Macreadyo o levou a escrever para o teatro. Sua primeira peça — “Strafford”, de 1837 —, entretanto, teve apenas cinco representações. Em 1845, conheceu a poetisa Elizabeth Barrett, cujos poemas admirava. O casamento secreto dos dois, em 1846, foi o início romântico de uma ligação que duraria quinze anos, durante os quais moraram quase initerruptamente na cidade de Florença, na Itália. Nesse período, publicou apenas duas obras importantes: “Véspera de Natal e Dia de Páscoa”, de 1850, e “Homens e Mulheres”, de 1855.
Com a morte da esposa, trancou-se em casa, recusando-se a escrever ou a encontrar quem quer que fosse. Depois, deixou a Itália, passando a viver entre Paris e Londres, recomeçando, então, a escrever. Desse trabalho retomado, nasceram obras como “Personalidade Dramática” e os quatro volumes do “O Anel e o Livro”, escritos entre 1868 e 1869. O entusiasmo dos ingleses por ele data dessa época, após a publicação do “O Álbum do Albergue” em 1875. Sobretudo, porém, a fama cresceu com a obra “Idílios Dramáticos”, de 1879. Embora nos tempos em que estavam juntos, a crítica moderna considerava os trabalhos da esposa superiores, depois da morte dela ele alcançou muito maior destaque.