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& Alzira
21/07/2017 — Publicada originalmente em 1960, a biografia “Getúlio Vargas, Meu Pai” está voltando às livrarias. O livro, de autoria da Alzira Vargas, narra a vida do político gaúcho entre 1923 até 1937. Anos depois, a filha do caudilho se dedicou a escrever uma continuação, a qual não foi terminada. Esses escritos, até então inéditos, estão na segunda parte deste livro.

Segundo a crítica especializada, são um material valioso. Eles descrevem episódios como a morte do Getulinho, irmão mais novo da autora, o rompimento do Brasil com a Alemanha e o grave acidente de automóvel sofrido pelo pai dela em 1942. Por seu lado, a Alzira é também uma grande personagem da história do Brasil. Filha e confidente do pai, participou dos principais acontecimentos do Estado Novo, vigente entre 1937 e 1945.

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24/08/2013 — Completaram-se nesta data 59 anos da morte do político gaúcho Getúlio Vargas, presidente da República Federativa do Brasil nos períodos de 1930-1945 e 1951-1954. Por ocasião da data, a Editora Companhia das Letras colocou nas livrarias a obra Getúlio 1930-1945 — Do Governo Provisório à Ditadura do Estado Novo, do jornalista Lira Neto. O livro tem 608 páginas e preço sugerido de R$ 52,50 (versão impressa). O autor já havia escrito a primeira parte da biografia do caudilho. Esse segundo volume da projetada trilogia reconstitui o mais extenso poder que um presidente brasileiro jamais teve. É o retrato de um governante que escreveu em seu diário: “Gosto mais de ser interpretado do que de explicar”.

GETÚLIO DORNELLES VARGAS nasceu no dia 19 de abril de 1882, na cidade de São Borja, Rio Grande do Sul. Morreu no dia 24 de agosto de 1954, na cidade do Rio de Janeiro. Ingressou na política em 1909 como deputado estadual pelo Partido Republicano Rio-Grandense (PRR). De 1922 a 1926 cumpriu mandato de deputado federal. Foi ministro da Fazenda no governo de Washington Luiz, mas deixou o cargo em 1928, ao ser eleito governador do Rio Grande do Sul. Foi o comandante da Revolução de 1930, que derrubou o mesmo Washington Luiz, de quem fora colaborador.

Ocupou a presidência da república nos 15 anos seguintes, exercendo uma política marcadamente nacionalista. Em 1934, pressionado pelos estados, promulgou uma nova constituição para o país. Em 1937, porém, determinou o fechamento do Congresso Nacional, instalando o que seria chamado de Estado Novo. A partir de então e até 1945, governou com poderes ditatoriais, adotando forte centralização política e atuação do Estado. Na área trabalhista, criou a Justiça do Trabalho, em 1939. Em 1940, criou o Salário Mínimo e, em 1943, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que contemplou a exigência da carteira profissional, a semana de quarenta e oito horas de trabalho e as férias remuneradas.

 Na área estatal, criou a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Companhia Vale do Rio Doce (1942), a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945) e entidades como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1938). Foi derrubado pelos militares em 1945, mas voltou presidência em 1950, eleito pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), que ajudara a fundar. Em seu último mandato, criou a Petrobrás e a Eletrobrás. O envolvimento do chefe de sua guarda pessoal no atentado contra o jornalista Carlos Lacerda levou as Forças Armadas a exigir a sua renúncia em seu último ano de mandato. Em meio à crise política, suicidou-se com um tiro no peito dentro do Palácio do Catete (sede do governo), deixando uma carta testamento. Em 2013, o cineasta João Jardim lançou o filme Getúlio — Últimos Dias.


 

 



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