ANGELO SCOLA nasceu no dia 07 de novembro de 1941, na cidade de Malgrate, Lombardia, Itália. Estudou na na cidade de Lecco, onde se filiou ao movimento Juventude Estudantil. Cursou Filosofia na Universidade Católica do Sagrado Coração em Milão entre 1964 e 1967. Na mesma escola, doutorou-se com uma dissertação sobre a Filosofia Cristã. Neste período, foi vice-presidente e posteriormente presidente do Núcleo Diocesano de Milão da Federação Universitária Catolica Italiana, uma ala da Ação Católica. Depois, continuou os estudos nos seminários de Saronno e Venegono em Milão. Foi ordenado sacerdote em julho de 1970.
Obteve um segundo doutorado, agora em Teologia, na Universidade de Friburgo na Suíça, cuja dissertação se baseou no trabalho de São Tomás de Aquino. Após isso, estudou em Munique (Alemanha) e Paris (França). Regressou depois a Friburgo para trabalhar como assistente de investigação da cátedra de Filosofia Política a partir de 1979. Posteriormente, tornou-se professor-assistente em Teologia Moral Fundamental, cargo que manteve até 1982. Neste ano, foi nomeado professor de Antropologia Teológica no Pontifício Instituto João Paulo II de Estudos sobre Matrimónio e Família em Roma e professor de Cristologia Contemporânea na Pontifícia Universidade Lateranense. Fundou o Estúdio Geral Marciano, um instituto acadêmico, e o jornal Oasis, publicado em italiano, inglês, francês, árabe e urdu, de forma a poder chegar aos cristãos de países islâmicos.
Entre 1986 e 1991, serviu na Cúria Romana como consultor na Congregação para a Doutrina da Fé. Foi nomeado bispo de Grosseto em julho de 1991. Nesta diocese, promoveu uma renovação na catequese e reabriu seminários diocesanos. Tentou aproximar as paróquias da população, especialmente dos trabalhadores, principalmente durante o encerramento das Minas de Grosseto, da cultura e da família. Também fundou uma missão diocesana em Santa Cruz, na Bolívia. Durante este período, escreveu um livro direcionado para os jovens sobre a missão educativa da igreja.
Mais tarde, renunciou ao governo da diocese de Grosseto para dirigir, como reitor, a Pontifícia Universidade Lateranense, e, como presidente, o Pontifício Instituto João Paulo II de Estudos sobre Matrimónio e Família, ambos em Roma. Em 1995, tornou-se membro da Congregação Para o Clero. A partir de 1996, foi presidente do Comitê Para os Institutos de Estudos Religiosos. Entre 1996 e 2001 foi membro do Pontifício Conselho Para a Pastoral no Campo da Saúde. Assumiu o patriarcado da cidade de Veneza em 2002. No ano seguinte, ascendeu ao cardinalato. Em 2005, com a morte do papa João Paulo II, foi considerado um dos favoritos para a sucessão. Em 2011, assumiu a arquidiocese da cidade de Milão.