01Gregório

GREGÓRIO TURONENSE nasceu no dia trinta de novembro de 538 e morreu no dia dezessete de novembro de 594 na cidade de Tours na Gália (atual França). De ascendência nobre tanto por parte do pai quanto da mãe, resolveu na maioridade não seguir as carreiras política e militar. Preferiu se dedicar à vida religiosa. Com trinta anos de idade assumiu o bispado de Tours. Com esse cargo, veio também a oportunidade de seguir um dos caminhos preferidos: a literatura.

A preferência recaiu sobre os fatos históricos. Escreveu num latim deselegante, sem regras gramaticais e barbarizado. Os textos são no entanto vigorosos e cheios de termos francos e germânicos. A obra dele é a principal fonte contemporânea da história merovíngia. O mais notável trabalho foi o livro “Dez Livros de História”, mais conhecido como “A História dos Francos”, título dado por cronistas posteriores. A obra é de considerável interesse histórico por descrever a cultura e os eventos do período de transição entre o mundo romano e o medieval e o estabelecimento do estado franco.

Esse território (atual França) se tornou consideravelmente grande, rico, estável e unido durante o período medieval. Muito diferente de outros estados europeus da época. Muitas ideias culturais, econômicas e sociais que se espalharam para outras partes da Europa, como por exemplo, o sistema feudal, nasceram na França do período. Na história da igreja, o Gregório é conhecido pelas explicações dos milagres dos santos, especialmente os quatro livros dedicados aos milagres do Martinho de Tours. A tumba do São Martinho era uma grande atração no Século 6. Os escritos dele tinham o objetivo prático de promover um culto organizado. Pela contribuição que deu à Igreja Católica foi canonizado (tornado santo).


 

 

 



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