Eudes

JOÃO EUDES nasceu no dia 14 de novembro de 1601 na cidade de Argentan, Região da Normandia, França. Morreu no dia 19 de agosto de 1680 na cidade de Caen na mesma região. Nascido no seio de uma família profundamente religiosa, fez os primeiros estudos num colégio administrado pelos jesuítas. Com 22 anos entrou para a Congregação do Oratório. Dois anos depois ordenou-se padre. A partir daí dedicou-se a pregar em diversas regiões da França, em especial a região periférica da cidade de Paris. Na capital francesa, deu assistência aos doentes e às famílias durante a epidemia de peste em 1627.

Como estudioso, percebeu como urgente a reforma do clero. Assim, em 1643, abandonou a Congregação do Oratório e fundou a Congregação de Jesus e Maria. Nessa instituição passou a dar formação doutrinária a novos padres e seminaristas. Posteriormente também fundou a instituição religiosa feminina Ordem da Nossa Senhora da Caridade com o objetivo de atender mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade. Por todo esse trabalho em favor da igreja recebeu a beatificação no dia 25 de abril de 1909 em decreto assinado pelo papa Pio 10. Depois de um exaustivo trabalho de recolhimento de documentação, recebeu o decreto de canonização no dia 31 de maio de maio de 1925 por obra e ordem do papa Pio 11. A festa litúrgica em homenagem ao São João Eudes é realizada anualmente no dia 19 de agosto.

Jesus & Maria

CONGREGAÇÃO DE JESUS E MARIA é uma instituição religiosa fundada no dia 25 de março de 1643 pelo padre João Eudes. Por isso, os membros são chamados de “eudistas”. A instituição dedica-se especialmente a seminários diocesanos, colégios e missões. Está presente em diversos países, inclusive no Brasil em vários estados. Em números de 2018, conta com 493 membros em todo o mundo sob a supervisão do padre francês Jean-Michel Amouriaux. A história da congregação foi conturbada. No período revolucionário, o superior geral François-Louis Hébert tornou-se vítima dos massacres ocorridos em 1792. No início dos anos de 1900, a congregação foi expulsa da França por perseguição do governo do primeiro-ministro Émile Combes. A volta só aconteceu no fim da década de 1910 com a abolição das leis seculares.