Vito
VITO DA LUCÂNIA nasceu em dia e mês incertos do ano de 290, na Sicília, Itália. Morreu em dia e mês incertos do ano de 303, na Lucânia, Itália. O nome dele está incluído no limitado grupo dos santos auxiliadores. Quando criança, foi acometido de diversos males físicos, como a epilepsia, a hifrofobia, mordedura de animais e a doença conhecida como “dança de São Vito”. Envolveu-se numa lenda denominada “Paixão”, disseminada no Século VII. Segundo os escritos, com apenas sete anos começou a definir a posição cristã que o acompanharia até a morte. Operava diversos prodígios. Isso chamou a atenção das autoridades, chegando, mesmo, a ter uma ordem de prisão. Isso, entretanto, não o dissuadiu da fé. Até mesmo o pai, que professava deuses pagãos, insistiu, sem êxito, para que o filho deixasse o cristianismo.
Vito teve, entretanto, o apoio de um homem chamado Modesto e da esposa Crescência, que o acompanharam na prisão. Libertados, os três se dirigiram para a região da Lucânia, onde continuaram seus testemunhos de fé, espalhando a palavra de Deus. A fama do Vito chegou aos ouvidos do imperador Diocleciano, cujo filho era epilético. Chamado a Roma, Vito curou o príncipe. O imperador, porém, ao invés de agradecê-lo, ordenou que o torturassem e o jogassem numa masmorra. Martirizado, morreu. A veneração do São Vito, cuja festa litúrgica acontece todo dia 15 de junho, espalhou-se para diversos países. No Brasil, em 1919, fundou-se a Associação Beneficente São Vito Mártir, situada no Bairro do Brás, em São Paulo. A entidade, anualmente, realiza a Festa de São Vito. O santo passou para a história como padroeiro dos artistas e dos epiléticos.