ANTOON VAN DICK nasceu no dia 22 de março de 1599, na cidade de Antuérpia, Bélgica. Morreu no dia 9 de dezembro de 1641, na cidade de Londres, Inglaterra.
Aos onze anos de idade começou a estudar pintura com H. Van Balen e, posteriormente, com Peter Paul Rubens, de quem receberia as primeiras influências. Em 1618, já famoso, obteve o título de mestre. Dois depois, viajou à Inglaterra, instalando-se na corte do rei Jaime I. Logo em seguida, dirigiu-se à Itália e visitou suas principais cidades. Em Gênova, estudaria as obras de Ticiano Vecellio. Tornou-se muito requisitado pelas famílias aristocráticas italianas, executando, assim, uma série de retratos, entre eles Cardeal Bentivoglio, Marquesa Balbi e Paola Adorno.
Pintou também telas com motivos religiosos, como Adoração dos Magos e Ascensão, para a Igreja de Monte Carlo. Regressando à Bélgica em 1627, foi convidado a pintar retratos e retábulos. Entre estes, destacam-se Êxtase de Santo Agostinho, A Virgem Entre São Pedro e São Paulo, Apresentando Menino Jesus a Santa Rosália, Crucificação, A Elevação da Cruz e O Cristo Na Cruz. Mandou reproduzir em gravura os retratos dessa época, formando um álbum como Iconografia de Van Dick. Em 1632, retornou à Inglaterra e foi nomeado pintor oficial da corte do rei Carlos I, recebendo também o título de cavaleiro.
Em 1640, estava novamente na Bélgica, com o propósito de concorrer à sucessão de Rubens, que morrera naquele ano. Frustrado nesse projeto, regressou em 1641 à Inglaterra, onde veio a falecer. Aristocrático, o pintor pouco herdou da tradição realista da escola flamenga, aproximando-se mais do estilo requintado dos pintores italianos. Não obstante, é considerado, depois de Rubens, o maior pintor flamengo de todos os tempos. Dentre suas obras destacam-se, ainda, Cristo No Túmulo, O Martírio de São Pedro, A Virgem e o Menino, Vênus Pedindo a Vulcano Armas para Eneias, Carlos I e Mary Ruthven.