18/07/2017 — Em homenagem à Jane Austen, pelo bicentenário do seu nascimento, o Banco Central Britânico colocou o rosto da escritora na nova nota de dez libras esterlinas. A nota foi apresentada numa cerimônia realizada na Catedral de Winchester, onde a autora está enterrada. Esta é a terceira cédula a estampar o rosto de uma mulher. As duas primeiras foram a rainha Elizabeth II em todos os valores esterlinos e a Elizabeth Fry, reformista social do Século 19, nas notas de cinco libras. A escolha da Jane Austen atendeu a uma petição popular que reuniu 35 mil assinaturas, num movimento iniciado em 2013. A autora substituirá na cédula a figura do naturalista Charles Darwin.
JANE AUSTEN nasceu no dia 16 de dezembro de 1775, na localidade de Steventon, Inglaterra. Morreu no dia 18 de julho de 1817, na cidade de Winchester. Desde a infância, divertia a família com pequenas peças e escritos. Em 1800, a família se transferiu para a cidade de Bath, onde o pai faleceu cinco anos depois. A autora mudou-se, então, com a família, para Southampton e, depois, para Shawton, onde permaneceu até 1817. Neste ano, ela morreu em Winchester para onde tinha sido levada para se tratar.
O trabalho mais conhecido dela é a novela “Orgulho e Preconceito”, publicado em 1813, dois anos após o romance “Razão e Sensibilidade”. De acordo com os críticos, as melhores obras da autora são os romances “Mansfield Park” de 1814 e “Emma” de 1816. O talento da escritora demorou a ser reconhecido, mas atualmente o nome dela se inclui entre os clássicos da literatura inglesa. Escreveu ainda os romances “Persuasão” e “Abadia de Northanger”, ambos publicados em 1818. Quase todas as obras foram vertidas para o cinema e para a televisão, com destaque para o filme “Razão e Sensibilidade” de 1995
Lady
Susan
30/06/2014 — Chegou às livrarias a obra “Lady Susan” da inglesa Jane Austen. Pouco conhecido entre as obras da autora, o romance traz uma personagem irreverente e ambiciosa. Essa personagem fica viúva na casa dos trinta anos e tenta encontrar um bom partido para se casar. Ao mesmo tempo, empurra para a filha de dezesseis anos para um homem que a moça odeia. Escrito aproximadamente no final da adolescência da escritora — entre 1794 e 1805 —, a obra possui texto curto e estruturado em forma de cartas. Aos poucos, a correspondência revela os planos e pensamentos da protagonista. O texto nunca foi publicado. Havia apenas uma cópia do manuscrito original. O livro saiu pela Editoda Landmark, com tradução de Doris Goetttems e 152 páginas.