Luto
25/10/2016 — Morreu o ex-jogador Carlos Alberto Torres, ídolo do Santos e da seleção brasileira. O ex-atleta, de 72 anos, capitão da seleção no título mundial em 1970, foi vítima de infarto fulminante. Considerado um dos melhores laterais de todos os tempos, era reverenciado pela classe e também pelo espírito de liderança. Ficou eternizado como o “capita” da seleção que contava com o Pelé, o Tostão, o Gérson e o Rivelino. Começou a carreira profissional em 1963, com 19 anos, no Fluminense. Parou de jogar em 1982 quando defendia o New York Cosmos, dos Estados Unidos. No ano seguinte, começou a carreira de treinador, na qual foi até 2005. Na política, elegeu-se vereador no Rio de Janeiro em 1988. Ficou no cargo entre 1989 e 1992. Desde 2012, era comentarista esportivo do canal Sport TV.
Carlos Alberto
CARLOS ALBERTO TORRES nasceu no dia 17 de julho de 1944, na cidade do Rio de Janeiro. Integrou as equipes de base do Fluminense, onde se profissionalizou em 1963. Em 1965, chegou ao Santos F. C. para formar um timaço junto com o Pelé e companhia. Por seu espírito de liderança, logo foi confirmado como capitão do time. Ficou na Vila Belmiro até 1971, quando se transferiu para o Botafogo do Rio de Janeiro. No mesmo ano, voltou para o Santos, onde ficou até 1974.
Neste ano, foi para o Fluminense. Na sequência, jogou no Flamengo (1977) no New York Cosmos (1977-1980), no Califórnia Surf (1981) e novamente no Cosmos (1982). Como jogador, somou mais de vinte títulos, com destaque para a Copa de 1970. Em clubes, foram 715 partidas e 61 gols. Na seleção, jogou 53 vezes e marcou oito gols. Era considerado um lateral moderno: defendia e atacava com a mesma eficiência. Como treinador, são três títulos, com destaque para o Brasileirão de 1983, com o Flamengo.