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JOSÉ FORTUNINO FRANCISCO VERDI nasceu no dia 10 de outubro de 1813 na cidade de Roncole, Região da Emília-Romanha, Itália. Morreu no dia 27 de janeiro de 1901 na cidade de Milão, Região da Lombardia. O pai, um estalajadeiro de aldeia, percebendo a vocação musical do filho, mandou-o estudar com um velho organista da igreja local. Mais tarde, com o objetivo de aprimorar os conhecimentos musicais, o jovem partiu para Busseto, onde tomou aulas com o mestre-capela da cidade. Sentindo-se apto a enfrentar uma grande cidade, rumou para Milão, a fim de se inscrever num concurso.

O prêmio era uma bolsa de estudos. Contudo, não teve êxito nessa primeira tentativa. Voltando para Busseto, conseguiu os cargos de maestro da filarmônica e de organista na igreja. Pouco mais à frente, voltou a Milão, agora já com uma ópera pronta, intitulada “Oberto, Conde de São Bonifácio”. O público do Teatro Scala recebeu o trabalho com muitos aplausos. Um empresário presente ficou tão entusiasmado, que encomendou ao compositor uma série de óperas, as quais deveriam ser entregues em oito meses. A primeira dessas obras resultou num tremendo fracasso. A segunda, no entanto, intitulada “Nabuco”, foi muito bem recebida. A partir daí, o Verdi não parou mais de compor e de receber aplausos.

A pedido do Ismail Paxá, governante do Egito e do Sudão, compôs a obra-prima “Aída”. Essa ópera fugiu do esquema da escola italiana e revelou influências do alemão Ricardo Wagner. Também tentou um estilo novo na música sacra ao compor a ópera “Requiém”, recebendo por isso críticas contraditórias. Com o sucesso nos palcos, o Verdi tornou-se membro correspondente da Academia de Belas Artes de Paris, França. Também se elegeu deputado em 1861 e foi nomeado senador em 1874. Durante toda a vida, manteve firme o nome artístico, produzindo sem cessar e sem perder a inspiração e a faculdade criadora. A música do compositor, segundo os críticos, caracteriza-se pela linha melódica harmoniosa e pela suavidade, uma qualidade musical da própria língua italiana. É o compositor clássico italiano mais popular de todos os tempos.

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Ópera em três atos. Com libreto do Francesco Maria Piave, estreou no Teatro Fênix de Veneza no dia 11 de março de 1851. Saiu em disco no Brasil em janeiro de 1991. Segundo resumo publicado na edição de fevereiro daquele ano da revista Playboy, a figura que se sobressai dessa ópera é a do personagem-título. Mas ressalta-se a figura do Duque de Mântua, um dos grandes sedutores da história da música. Os preciosos ensinamentos dele estão contidos nas árias “Isso ou Aquilo”, profissão de fé de um gourmet sexual, e “Móvel”, retrato preciso da inconstância feminina, o melhor álibi dos seguidores do Giacomo Casanova.


 

 

 



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