NICOLAU PAGANINI nasceu no dia 27 de outubro de 1782 na cidade de Gênova, Região da Ligúria, Itália. Morreu no dia 27 de maio de 1840 na cidade de Nice na França. Desde cedo se dedicou ao estudo do violino junto com o pai. Em seguida, estudou com o maestro da Catedral de São Lourenço na cidade natal. Com grande êxito, apresentou-se em público pela primeira vez em 1793. Quatro anos mais tarde, já como profissional, excursionou por diversas cidades importantes da Itália. A fama o levou para uma vida irregular, o que exauriu o dinheiro que ganhara.
Chegou até a penhorar o próprio violino para pagar dívidas. A situação só foi remediada pela intervenção de um rico comerciante francês, que passou a financiá-lo. Entre 1801 e 1804, viveu na Região da Toscana com uma mulher da rica nobreza. Em 1805 iniciou uma longa excursão pela Europa, obtendo grande sucesso nos teatros das principais cidades do continente. Em 1815, conseguiu a nomeação para o cargo de diretor musical da corte da princesa de Lucca e Piombo, irmã do Napoleão Bonaparte. Em 1827 recebeu do papa a comenda da Ordem da Espora Dourada. No ano seguinte, iniciou nova excursão. Na Áustria, seria nomeado o virtuose da corte.
Apresentou-se em seguida na Alemanha e, em 1831, tocou para o exigente público de Paris. Também se apresentou no Teatro Real de Londres. Em 1832, retornou à Itália, mas o ano seguinte estaria novamente em Paris. Em 1838, entrou em nova crise por causa da falência do Cassino Paganini. Tuberculoso, retirou-se para a cidade de Nice, onde morreu. Vários aspectos da vida do Paganini permaneceram lendários. Para fins publicitários, era comum atribuir a ele um pacto com o diabo ou informar que ele estudava dez horas seguidas determinada passagem de uma música. Deixou diversas obras inesquecíveis. Vários dos temas dele seriam adaptados mais tarde para o piano pelos alemães Robert Schumann e Johannes Brahms e ainda pelo austríaco Franz Liszt.