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O Maestro

18/058/2017 — Está no circuito alternativo dos cinemas brasileiros o filme “João, O Maestro”, escrito e dirigido pelo cineasta paulistano Mauro Lima. Trata-se de uma cinebiografia do maestro João Carlos Martins. De acordo com a sinopse, quando criança, o músico foi considerado um prodígio do piano.

Aos poucos, sua fama ganhou os noticiários e o levou o músico à Europa e a outros países da América do Sul. Estabelecido como pianista de sucesso, na fase adulta, sofreu um acidente que prejudicou o movimento da mão direita. João tenta se reestabelecer e, enquanto isso, apresenta-se em concertos para uma mão só. No entanto, um segundo acidente retira os movimentos da mão esquerda, o que faz com que ele, mais uma vez, tenha que se reinventar. O Alexandre Nero faz o protagonista na fase adulta.

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JOÃO CARLOS GANDRA DA SILVA MARTINS nasceu no dia 25 de junho de 1940, na cidade de São Paulo. Filho de um português que migrou para o Brasil, desde criança era fascinado por piano. Aos oito anos, o pai o inscreveu num concurso de execução de obras do alemão Johann Bach. Não deu outra: venceu a competição.

Antes de completar 20 anos já era conhecido internacionalmente. Apresentou-se em vários países e tocou com com as maiores orquestras norte-americanas. Em 1965, num jogo de futebol, um acidente lhe valeu uma atrofia em três dedos, o que dificultou o seu desempenho ao piano. Mesmo com esses problemas, tornou-se um dos maiores músicos brasileiros de todos os tempos. Em 2011, foi homenageado no carnaval paulistano pela Escola de Samba Vai Vai.

Por esse tempo, passou também a coordenar um programa de introdução à música para jovens carentes na Faculdade de Música da Amazônia. Em 2012, submeteu-se a uma cirurgia para a implantação de dois eletrodos no cérebro, com o objetivo de recuperar os movimentos da mão esquerda. Em 2014, na tradicional condecoração do Dia de Portugal, foi agraciado com a comenda da Ordem Infante D. Henrique. No cinema, no mesmo ano, compôs a música original do filme “A Grande Vitória”. Em 2016, executou os acordes do Hino Nacional Brasileiro, na abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A obra completa tem mais de 30 discos, a maioria deles versando sobre a obra do alemão Johann Sebastian Bach.


 

 



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