MARIA DA GLÓRIA DE BRAGANÇA nasceu no dia 04 de abril de 1819, na cidade do Rio de Janeiro. Morreu no dia 15 de novembro de 1853, na cidade de Lisboa, Portugal. Filha do imperador Dom Pedro I e da imperatriz Maria Leopoldina, tornou-se rainha com a morte avô, Dom João VI, e em razão da abdicação do pai, que preferiu ficar no Brasil.
O irmão do Dom Pedro, Dom Miguel, apoiado pelos absolutistas, aproveitou-se da menoridade da herdeira para usurpar o trono em 1828. Dom Pedro resolveu, então, voltar a Portugal. Desembarcou em 1832, com o apoio de tropas da França e da Inglaterra. Após dois anos de lutas, com o apoio dos liberais, expulsou o irmão e recolocou a filha no trono, mantendo-se como regente. Com a morte do Dom Pedro, as cortes portuguesas votaram pela maioridade da Dona Maria. Em 1835, ela se casou com o príncipe Augusto de Leuchtenberg.
Com a morte deste no ano seguinte, contraiu novas núpcias com Dom Fernando de Saxe-Coburgo-Gota. Quase todo o seu reinado foi perturbado por lutas violentas entre os absolutistas e os constitucionalistas. Em 1846, o conflito tornou-se intenso, o que provocou a intervenção estrangeira. Os ingleses desembarcaram em Portugal e prenderam a junta revolucionária. Os espanhóis também participaram da repressão. No ano seguinte, pela Convenção de Gramido, a paz foi assinada. Em 1851, com o Movimento de Regeneração, iniciou-se o período conhecido como “fontismo”, que trouxe tranquilidade política e grandes realizações materiais.