LÉON BLUM nasceu no dia 9 de abril de 1872 e morreu no dia 30 de março de 1950 na cidade de Paris, França. Foi também historiador. Cursou a Escola Normal Superior de Paris e continuou os estudos na Universidade de Sorbonne, onde se graduou em 1894. Auditor do conselho de estado em 1895, publicou nessa época os seus primeiros trabalhos em revistas locais. Iniciou-se em livro com “Novas Conversações de Goethe Com Eckerman”, editado em 1901. Filiou-se, então, ao Partido Socialista, ao qual levou a sua grande contribuição como grande jurista.
Com Jean Jaurès, fundou o jornal “L´Humanité”. Entre 1906 e 1913, dedicou-se às funções de conselheiro do estado e à carreira literária. Em 1907, publicou o livro “Du Marriage”. A obra causou escândalo, pois desenvolvia a tese do instinto poligâmico natural e preconizava a experiência sexual das jovens antes do casamento. Publicou também “Stendhal e le Balisme”, em 1914. Durante a primeira guerra mundial, foi chefe de gabinete do ministro socialista Marcel Sembat. Em 1919, eleito deputado, foi encarregado da redação do programa de ação do Partido Socialista. Com a cisão registrada na legenda, tornou-se líder da nova ala. Voltou à Câmara dos Deputados em 1929, ali permanecendo até 1940.
O período em que ocupou o cargo de primeiro ministro, o governo foi marcado por numerosas reformas econômicas e sociais. No campo internacional, absteve-se de tomar partido na Guerra Civil Espanhola. Renunciou em junho de 1937 porque o senado não aprovou o seu pedido de plenos poderes para enfrentar uma crise financeira. Com a invasão da França pela Alemanha, foi preso durante a Segunda Guerra Mundial. Só foi libertado do campo de concentração em 1945. Passou, então, a escrever no jornal “O Popular” e escreveu o livro “Na Escala Humana”, no qual procurou demonstrar onde se situavam as diferenças entre as suas concepções socialistas e a doutrina comunista. No final de 1946, organizou um governo provisório, que chefiou até a eleição de Vincent Auriol para a presidência.