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NICOLAS FOUQUET nasceu no dia 27 de janeiro de 1615, na cidade de Paris. Morreu no dia três de abril de 1680, na prisão de Pignerol. Começou a se destacar na política francesa em 1650, quando comprou o cargo de Procurador Geral no Parlamento de Paris. Ligado ao cardeal Jules Mazarino desde 1648, foi nomeado em 1653 superintendente geral das finanças do rei. Dividiu o cargo inicialmente com o Abel Servien. Manteve-se sozinho a partir de 1659. 

Após as agitações da Fronde, nome dado às arruaças civis ocorridas entre 1648 a 1653, a situação financeira da França era catastrófica. Por seu prestígio pessoal, conseguiu restituir a confiança dos cobradores de impostos e enfrentar as despesas do estado. Além disso, assegurou lucros volumosos para si próprio, por meio de todos os tipos de irregularidades. Adquiriu, assim, imensa fortuna, que lhe permitiu construir entre 1656 e 1659 o magnífico Castelo de Vaux, com desenho do prestigioso arquiteto André Le Notre. Neste castelo, fez-se rodear por uma corte de artistas e literatos, dos quais se tornou mecenas. Temendo represálias da corte, colocou membros de sua família em postos importantes do reino

Também reforçou a sua fortaleza de Belle-Isle na Bretanha. João Batista Colbert, que queria ser seu sucessor, empreendeu uma verificação aprofundada das contas do superintendente. Descobriu e relatou ao rei Luís 14 a amplitude dos desvios feitos nas contas do reino. O rei, preocupado com o poder do ministro, hesitou inicialmente em tomar atitudes contra ele. Mas o interesse do ministro por mademoiselle de La Vallière e a festa por demais suntuosa que promoveu no Castelo de Vaux, em homenagem ao rei e à rainha mãe, levaram ao máximo a irritação de Luís 14. Preso em Nantes em 1661 após um julgamento com frequentes irregularidades, que durou três anos, o Fouquet condenado ao banimento perpétuo e ao confisco de bens. Agravando a pena, o rei a transformou em detenção perpétua.


 

 

 

 



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