FilmeMobi Dick

MOBI DICK foi lançado oficialmente no dia dezoito de outubro de 1851 na cidade de Londres, capital da Inglaterra. No Brasil são diversas edições. A primeira aconteceu em 1935 com tradução do autor paulista Monteiro Lobato. O livro recebeu tradução em mais de 100 países. Tornou-se ao longo do tempo um clássico da literatura universal. A trama urdida pelo autor americano Herman Melville conta a história do Capitão Ahab, o comandante do navio baleeiro Pequod. Foi várias vezes adaptado para o cinema. A mais recomendada é a produção de 2011 com o William Hurt no papel do protagonista.

O livro costuma ser citado como o grande romance americano, o ponto mais alto da imaginação literária do Século 19. Narrada por um professor que trocou a vida acadêmica pela emoção do alto-mar, a trama relata a longa viagem de um navio baleeiro comandado pelo demoníaco Capitão Ahab. Ele está à caça da baleia branca que o privou de uma das pernas. Qualquer outro fato se torna secundário diante de tal obsessão. No texto quase se percebe a luta do livro consigo mesmo. Ele equilibra os impulsos de avançar na narrativa por um lado e, por outro, se detém em explorar e filosofar. O romance é um oceano turbulento de ideias, uma das grandes meditações sobre liderança, poder, expansão e natureza. Mobi Dick é assim uma elegia, uma enciclopédia, uma grande aventura.

MelvilleAutor

HERMAN MELVILLE nasceu no dia 1.º de agosto de 1819 e morreu no dia 28 de setembro de 1891 na cidade de Nova York nos Estados Unidos. É considerado um dos precursores do modernismo. Antes de enveredar pela literatura, trabalhou como bancário e professor primário. Mas foi como ajudante de navio baleeiro que aflorou o talento literário. Nessa atividade percorreu quase todo o Oceano Pacífico. O primeiro romance, o “Typee”, saiu em 1846. Na trama, o autor conta as agruras que passou como prisioneiro nas Ilhas Marquesas no Pacífico Sul. No total na carreira são onze romances, com destaque para o “Mobi Dick” de 1851. Também escreveu sete livros de contos, com destaque para o “Bartleby, o Escrivão” de 1853.


 

 

 



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