Torres

A CASA DAS SETE TORRES foi lançado originalmente em 1851 nos Estados Unidos pelo autor Nathaniel Hawthorne. A primeira edição brasileira só apareceu em 1942, uma iniciativa da Livraria Martins Editora, com tradução da Lígia Autran Rodrigues Pereira. A última edição é de 2020, uma iniciativa da Editora Nova Fronteira. A trama envolve uma casa com sete torres pontiagudas, imóvel erguido ilegalmente por um rico coronel em terras confiscadas de uma pessoa inocente. O autor se baseia fortemente em suas raízes. O texto é marcado por um determinismo extremo e pontilhado de observações sobre o materialismo da época.

A trama acompanha os efeitos residuais da culpa familiar por várias gerações. Quase dois séculos antes, o Coronel Pyncheon construiu a casa do título em terras ilegalmente confiscadas da Família Maule, incorrendo numa maldição terrível. Primeiro, a fonte que valorizava a terra secou. A casa nunca deu margens para a felicidade. Em meados do Século 19, o descendente do coronel, o juiz Jeffrey Pyncheon, herdou o poder, a ganância e a hipocrisia do antepassado. O inquilino da casa, o Holgrave, é a figura unificadora crucial do romance. A revelação da identidade real dele trará a esperança de que os pecados do passado não precisam macular para sempre o futuro. O “A Casa das Sete Torres” foi diversas vezes adaptado para o cinema e a televisão.

O autor

NATHANIEL HAWTHORNE nasceu no dia quatro de julho de 1804 na cidade de Salém no Estado do Massachusetts nos Estados Unidos. Morreu no dia 19 de maio de 1864 na cidade de Plymouth no Condado de Devon na Inglaterra. Começou a escrever em 1928 ao publicar anonimamente o primeiro romance com o título de “Fanshawe”. Como a “obra” não teve boa repercussão junto à crítica, jamais reconheceu ser o autor dela. Passou então a publicar histórias curtas nos jornais. Dentre esses trabalhos, destaca-se o conto “Nos Domínios do Terror” de 1837. O primeiro romance — e o maior sucesso —, o “A Letra Escarlate”, saiu em 1850. No total na carreira são oito romances.