Quincas

capaQUINCAS BORBA, romance do autor fluminense Machado de Assis, foi lançado em folhetins na revista A Estação no Rio de Janeiro em 1886. Ganhou publicação num só volume em 1891. O livro é considerado pela crítica o segundo da trilogia realista do autor, antecedido pelo “Memórias Póstumas do Brás Cubas”. O livro conta a história da decadência mental do personagem Rubião, um discreto professor mineiro que se torna amigo do moribundo Quincas Borba. Rubião ajuda o amigo a morrer e herda dele uma pequena fortuna. Mais que tudo, o Quincas Borba lega ao Rubião uma atitude filosófica.

Instalado num confortável casarão no Rio de Janeiro, o Rubião faz novos amigos, vive um amor impossível, mas logo se decepciona com a vida e perde tudo o que tem. Enlouquece. Durante suas crises, acredita mesmo ser o Napoleão III. É internado, mas consegue escapar do hospício e se refugia em Barbacena, a cidade natal, onde morre. Três dias depois, o Quincas Borba, um cachorro que o acompanhava, morre de desgosto. De acordo com a crítica, o Machado de Assis exercita no livro o seu conhecido ceticismo e uma visão crua da existência, que ele enxerga como um conjunto de paradoxos. O “Quincas Borba” foi adaptado para o cinema em 1988 pelo diretor Roberto Santos, com o ator Helder Rangel na pele do protagonista.

O autor

machadoJOAQUIM MARIA MACHADO DE ASSIS nasceu no dia 21 de junho de 1839 e morreu no dia29 de setembro de 1908 na cidade do Rio de Janeiro. Nascido no seio de uma família pobre, sequer ascendeu à universidade. Mas passou por diversos cargos públicos. O que lhe abriu as portas da literatura foi um que exerceu na Biblioteca Nacional. Começou escrevendo poesias. Depois evoluiu para as peças de teatro e contos. O primeiro romance, o “Ressurreiçao”, saiu em 1872. O primeiro sucesso editorial, o “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, o colocou no panteão dos maiores escritores brasileiros da época. No total na carreira são dez romances, cinco coletâneas de poesias, sete coletâneas de contos e dez peças de teatro.


 

 

 



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