Sherlock
AS AVENTURAS DO SHERLOCK HOLMES foi lançado oficialmente no dia catorze de outubro de 1892 na cidade de Londres. Passou para a história como um clássico da literatura policial. O livro reúne doze contos publicados inicialmente em série pelo autor Arthur Conan Doyle. O Sherlock Holmes é um homem da ciência, da razão, não muito afeito a emoções, apesar de demonstrar em algumas narrativas um lado mais humanizado. É um homem culto, que sabe um pouco de tudo. Por outro lado, revela-se um lutador de boxe e um exímio violinista. Mesmo com essas características, decide se tornar detetive particular. O livro começa com o conto “Um Escândalo na Boêmia”.
Na trama, o autor apresenta a Irene Adler, a única pessoa que conseguiu passar-lhe a perna. A história conta que o rei da Boêmia teme ser chantageado por aquela mulher, sua ex-amante. Ela teria guardado algumas cartas de amor e fotos comprometedoras. Outro destaque da coletânea é a estranha “Liga dos Ruivos”. Na trama, um ruivo é admitido na tal liga como um estratagema de criminosos para mantê-lo ocupado enquanto cavam um túnel da residência dele até o cofre de um banco. No conto “O Homem do Lábio Torcido” pede-se a ajuda do Holmes para solucionar o mistério do desaparecimento de um homem. Vários enigmas se seguem até o detetive chegar à conclusão do caso. As aventuras do Sherlock Holmes foram diversas vezes adaptadas para a televisão e o cinema.
O autor
ARTHUR CONAN DOYLE nasceu no dia 22 de maio de 1859 na cidade de Edimburgo na Escócia. Morreu no dia sete de julho de 1930 na cidade de Crowborough na Inglaterra. Não pensava inicialmente em se tornar escritor. Com nove anos, os pais o colocaram numa escola jesuíta. Depois de terminar o colégio, matriculou-se na escola de medicina da Universidade de Edimburgo. Graduou-se em 1881. Doutorou-se em 1885. Enquanto estudava deu contornos ao Sherlock Holmes, o protagonista de mais de sessenta histórias policiais. Ganhou fama mundial com uma coletânea de doze histórias em 1892. Também escreveu obras de ficção científica, com destaque para o romance “O Mundo Perdido” de 1912.
