JORGE MARIO PEDRO VARGAS LLOSA nasceu no dia 28 de março de 1936 na cidade de Arequipa, capital do departamento homônimo, Peru. Morreu no dia treze de abril de 2025 na cidade de Lima. Escritor, jornalista e professor universitário. Com catorze anos de idade ingressou num colégio militar e lá estudou por dois anos. Essa experiência foi relatada no romance “Batismo de Fogo”, obra lançada em 1963. Transformou-se a partir daí num dos mais expressivos escritores da América Latina, com grande reconhecimento internacional.
A crítica literária aponta como obras-primas dele os romances “Conversas de Catedral” e “Pantaleão e as Visitadoras”. No primeiro, ele critica a corrupção política no Peru num ambiente da década de 1950. No segundo faz uma sátira mordaz à hipocrisia moral. Ganhou diversos prêmios na carreira. O destaque vai para o Prêmio Nobel de Literatura em 2010. Na justificativa, a Academia Sueca relembrou a grande contribuição do autor, que, com seus escritos, ajudou a fortalecer a democracia na América Latina. No total na carreira são vinte e dois romances, cinco peças teatrais, dezesseis livros de ensaios e um livro de memórias. Na política, candidatou-se sem sucesso em 1990 à presidência do Peru.
Romances
recomendados
1963 Batismo de Fogo 1966 A Casa Verde 1969 Conversas de Catedral 1973 Pantaleção e as Visitadoras 1977 Tia Julia e o Escrevinhador 1981 A Gueerra do Fim do Mundo 1997 Os Cadernos de Dom Rigoberto 2000 A Festa do Bode 2006 Travessuras da Menina Má 2010 O Sonho do Celta |
Esquinas
05/09/2016 — Chegou às livrarias brasileiras o novo romance do escritor Mário Vargas Llosa. Intitulado “Cinco Esquinas”, o livro trata das transformações ocorridas no seu país — o Peru — na época do governo do presidente Alberto Fujimori (1990-2000). A obra fala especialmente do período autoritário daquele governo. O autor foca a sua atenção nos tablóides sensacionalistas financiados pelo ditador peruano. Llosa acusa Fujimori de usar essa rede de jornais, paga pelo estado, para chantagear empresários e destruir reputações, em troca de dinheiro e apoio. Mas o livro é, na base, uma obra de ficção. A crítica literária achou que o autor exagerou na dose nas cenas de sexo. Aliás, a trama começa com uma ação de lesbianismo entre duas mulheres da alta sociedade peruana.