JORGE FRANCISCO ISIDORO LUÍS BORGES AZEVEDO nasceu no dia 24 de agosto 1899 na cidade de Buenos Aires, capital da Argentina. Morreu no dia 14 de junho de 1986 na cidade de Genebra na Suíça. Filho de um advogado descendente de militares, mudou-se para a Europa depois do término do colégio. Formou-se em Direito na Suíça, mas o interesse era mesmo a literatura. Junto com outros escritores europeus, participou do movimento chamado “ultraísmo”. Ao lado das vanguardas, o movimento propunha a ruptura das tradições na literatura.
Regressou a Buenos Aires em 1921, onde fundou a revista literária Prisma. Com 24 anos em 1923 lançou o primeiro livro com o título “Fervor de Buenos Aires”. De 1924 a 1927 fez parte da revista Martín Fierro, órgão de vanguarda que se insurgia contra as regras acadêmicas. Durante um certo tempo, por causa das dificuldades financeiras, dedicou-se ao jornalismo. Aos poucos, o prestígio dele se impôs na Argentina e na América Latina. De 1950 a 1952, exerceu o cargo de presidente Sociedade Argentina de Escritores. Também nesse período assumiu o cargo de diretor da Biblioteca Nacional de Buenos Aires. As obras do Borges foram traduzidas em várias línguas
O destaque vai para a “História Universal da Infâmia” de 1935, a “História da Eternidade” de 1936 e a “O Jardim dos Caminhos Que Se Bifurcam” de 1941. De acordo com a crítica, o argentino criou em suas obras um universo fantástico no qual a noção do tempo é a figura central. Ele se destacou como um mestre da chamada metalinguagem ou a “linguagem que fala por si mesma”. O texto dele é curto, transparente, preciso e quase impessoal, praticamente eliminando as fronteiras entre o ensaio e a ficção. Passou grande parte da segunda metade da vida vitimado por uma doença que o levou à cegueira. É considerado o escritor latino-americano mais conhecido no mundo.