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SANTIAGO RAMÓN y CAJAL nasceu no dia 1.º de maio de 1852, na cidade de Petilla de Aragão, Província de Navarra, Espanha. Morreu no dia 17 de outubro de 1934, na cidade de Madri. Considerado o “pai” da neurociência moderna, recebeu o Prêmio Nobel de Medicina em 1906. Depois de terminar o ensino médio, estudou na Faculdade de Medicina de Saragoça, onde se graduou em 1873. Depois da conclusão da licenciatura, incorporou-se ao exército espanhol como médico militar. No posto, foi enviado para Cuba, onde adoeceu vítima da malária.

De regresso ao seu país, passou a ocupar, a partir de 1881, a cátedra de professor na Universidade de Valência. Em 1883, obteve o grau de doutor na Universidade de Madri. Mais tarde, também se tornaria professor na Universidade de Barcelona. Dirigiu o Museu de Saragoça em 1879. Em 1899, assumiu a direção do Instituto Nacional de Higiene. Seus estudos mais famosos incidiram sobre a estrutura fina do sistema nervoso central. Utilizando a técnica do cientista italiano Camillo Golgi, seu contemporâneo, postulou que o sistema nervoso é composto por bilhões de neurônios distintos e que essas células se encontram polarizadas.

Sugeriu também que os neurônios, em vez de formarem uma teia contínua, comunicam-se entre si através de ligações especializadas chamadas sinapses. Essa hipótese transformou-se na base da doutrina indicativa de que a unidade individual do sistema nervoso é o neurônio. Por este trabalho, compartilhou com o italiano Golgi o Nobel de Medicina de 1906. Cajal propôs também que a os axônios (partes do neurônio) crescem através de um cone existente nas extremidades deles. Compreendeu que as células neuronais poderiam detectar sinais químicos, movendo-se no sentido apropriado para o crescimento. O cientista espanhol deixou diversas obras nas quais explica os seus estudos e teorias. Fundou em 1922 o Laboratório de Investigações Biológicas da Espanha, mais tarde rebatizado com o seu nome.


 

 

 



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