JOSÉ PLÁCIDO DE CASTRO nasceu no dia nove de dezembro de 1873 na cidade de São Gabriel, Estado do Rio Grande do Sul. Morreu no dia 11 de agosto de 1908 no Seringal Benfica no Estado do Acre, vítima de uma emboscada. Filho de um capitão do exército brasileiro, começou a trabalhar com 12 anos de idade para ajudar a família após a morte do pai. Com 16 anos resolveu entrar na escola militar da cidade natal, chegando mais tarde ao posto de primeiro sargento do regimento de artilharia de campanha.
Tornou-se oficial após cursar a Escola Militar do Rio Grande do Sul. Não teve muito sucesso inicialmente porque discordou publicamente da posse do presidente Floriano Peixoto sem que houvesse eleições livres. Mudou-se, então, para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como inspetor de alunos, fiscal das docas do porto e agrimensor. Com esse último título, viajou para a região do Acre para fazer demarcações, tendo em vista que o território estava sendo disputado com forças bolivianas. Com o acirramento do conflito, resolveu pegar em armas para, junto com os seringueiros, defender o território brasileiro.
Depois de muitas batalhas, venceu o exército boliviano e instaurou a República Independente do Acre, tornando-se o primeiro presidente no dia 24 de dezembro de 1900. Governou até o dia 24 de janeiro de 1903. Com a anexação do território como novo estado brasileiro foi nomeado para o cargo de governador em 1906. Governou até o dia 11 de agosto de 1908. Neste ano, retirou-se da política para administrar a fazenda de seringais que construíra ao lado do irmão. Meio século depois, o governo brasileiro reconheceu oficialmente a importância do Plácido de Castro para a integração do Acre ao território brasileiro. No dia 17 de novembro de 2004, o nome dele foi colocado no Panteão da Pátria e da Liberdade, com inscrição no Livro dos Heróis da Pátria como libertador do Acre.