Bakunin

Mikhail Aleksandrovitch Bakunin nasceu no dia 30 de maio de 1814, na localidade de Premukhimo, Rússia. Morreu no dia 1.º de julho de 1876, na cidade Berna, SuíçaDe família nobre, foi, inicialmente, oficial de artilharia. Convencido de sua aversão ao despotismo durante a expedição à Polônia, deixou o exército.

Discípulo de Friedrich Hegel, esteve em Paris, França, na década de 1840, onde travou contato com George Sand, Pierre Proudhon, Aleksandr Herzen, Jules Michelet e Hughes Lamennais. Participou de movimentos revolucionários alemães, especialmente a insurreição de Dresden, onde foi condenado à morte. Refugiando-se na Rússia, foi preso e deportado para a Sibéria em 1849. Conseguindo fugir, foi para o Japão, retornando depois à Europa para participar de agitações revolucionárias na Polônia e na Itália (Florença e Nápoles). Estabelecido na Suíça, aderiu à Primeira Internacional em 1867, fundando, depois, a Aliança Internacional da Democracia Social em 1868.

Nessa época desenvolveu o pensamento de Poudhon numa doutrina anarquista que expôs em várias obras. A mais importante, segundo os críticos, é “O Estado e a Anarquia”, lançada em 1873. Pretendia a revolução universal, cujo primeiro ato seria a destruição do estado, por achar que o despotismo não depende de um regime político especial e sim da própria existência do estado. Assim, a abolição do estado permitiria a liberdade absoluta. Preconizava, entretanto, métodos violentos para a consecução de suas ideias. Após ter tentado provocar em 1870 uma revolta em Lyon, tornou-se oponente de Karl Marx na Primeira Internacional. Era contrário a toda ditadura revolucionária, mesmo a do proletariado. Tornou-se uma das figuras mais importantes do anarquismo, cuja tese foi desenvolvida pelo Sergey Nechayev.


 

 



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