Tess
TESS foi lançado originalmente em Londres em 1891 com 592 páginas. Escrito pelo novelista inglês Thomas Hardy passou para a história da literatura como um “clássico”. Recebeu diversas traduções. No Brasil, a primeira edição foi publicada em 1984 pela Editora Itatiaia, com tradução da professora carioca Gabriela Araújo. O romance é famoso tanto pela heroína quanto pela trama notoriamente trágica. O texto descreve a vida difícil da Tess Durbeyfield, uma camponesa de dezesseis anos. Vitimada nas mãos de homens terríveis, a moça caminha para uma queda terrível. Tudo começa com o pai da Tess descobrindo que a sua família tem parentesco com uma família aristocrática local.
Assim, ele orienta a filha para contatar o herdeiro, o Alec D´Uberville. O resultado é trágico. O rapaz seduz a moça para depois abandoná-la, tornando-a uma mãe solteira. Ela encontra uma breve felicidade com outro homem, o aparentemente correto Angel Clare. Mas ele a rejeita ao saber do passado sexual dela. Deixa-a na miséria. O instinto de sobrevivência faz a Tess retornar aos braços do antigo amante. As consequências novamente não são boas. No romance, o autor Thomas Hardy apresenta um mundo em que não são as forças do destino que derrubam o espírito humano e sim a hierarquia social. O fim trágico da Tess é resultado direto da crueldade humana. O livro foi adaptado com muito sucesso para o cinema em 1979, tendo no papel-título a atriz alemã Nastassja Kinski. “
O autor
THOMAS HARDY nasceu no dia dois de junho de 1840 na cidade de Higher Bockhampton no Condado de Dorset na Inglaterra. Morreu no dia onze de janeiro de 1928 na cidade de Dorchester. Começou a escrever poemas no começo da década de 1860, mas sem esperanças de sucesso. Escreveu o primeiro romance, o “O Pobre Homem e a Senhora”, em 1867. A obra foi rejeitada por pelo menos cinco editoras. Ele não desanimou. Em 1871 publicou o romance “Remédios Desesperados”, trabalho que alcançou algum sucesso. Mas foi com o romance “Tess” de 1891 que alcançou o reconhecimento literário. No total na carreira são dezoito romances, com destaque ainda para o “Judas, O Obscuro” de 1895.
