Nasceu no dia 4 de novembro de 1575, na localidade de Calvezano, Itália. Morreu no dia 8 de agosto de 1642, na cidade de Bolonha. Iniciou seu aprendizado aos dez anos no estúdio do pintor flamengo Denis Calvaert. Aos vinte anos, atraído pela corrente antimaneirista, entrou para a Academia do Natural, da Família Caraci, que liderava o classicismo em Bolonha. Em 1599, a corporação de pintores o recebeu. No ano seguinte, estabeleceu-se em Roma, onde abriu seu próprio estúdio. A mais importante obra desse período é a Crucificação de São Pedro.
Colaborou na pintura dos afrescos dos claustros de São Michele, em Bosco, Bolonha em 1604. Chamado pelo papa Paulo V, voltou a Roma para pintar afrescos no Vaticano: Bodas Aldobrandinas e A Senhora (1608). A serviço do cardeal Scipione Borghese, pintou o afresco Caminho de Santo André Para a Forca, na Capela de São Gregório Magno, e O Padre Eterno e os Anjos Cantores, na Capela de Santa Sílvia. Pintou também os afrescos do Palácio Quirinal, ilustrando a vida de Maria (1610).
Devido a desentendimentos com o tesoureiro do papa, retirou-se para Bolonha, para onde retornou a pedido do próprio Paulo V para terminar alguns afrescos na Igreja de Santa Maria Maior. Entre 1613 e 1614, pintou Febo e as Horas, precedido pela Aurora, no Palácio Borghese. Entre 1617 e 1621, trabalhou na corte do duque Ferdinando Gonzaga em Mântua. Nesse período, pintou quatro representações dos trabalhos de Hércules e outros sobre a mitologia grega, entre os quais O Rapto de Dejanira (1620-1621). Por volta de 1627, estabeleceu-se em Bolonha, sendo dessa época a obra Madona Com Rosário. Foi um dos grandes expoentes do academicismo e teve enorme sucesso em seu trabalho.