DUCCIO DIPINTO BUONINSEGNA nasceu em dia e mês incertos do ano de 1255 e morreu em dia e mês incertos do ano de 1319, na cidade de Siena, Região da Toscana, Itália. Em 1278, foi encarregado pela municipalidade da sua cidade da decoração de doze arcas para o arquivo oficial. A partir de então, as datas começam a se suceder, fixando a época dos seus principais trabalhos e fatos isolados da sua existência. Em 1825, por exemplo, assinou um contrato com a Confraria de Santa Maria Novella, em Florença, para a execução de uma pintura da virgem. Pouco depois, novamente em Siena, aceitou encomenda para a decoração de capa de livros. Ganhando fama rapidamente, teria conseguido amealhar considerável fortuna.
Em 1304, foi mencionado como proprietário de uma “montanha de vinhas” na cidade de Castagneto. Morreu, porém, na mais extrema miséria. A viúva e os sete filhos recusaram a herança sob o argumento de que as dívidas eram maiores que os bens deixados. Sua maior obra — a “Maestá” —, encomendada para o altar-mor de Siena, ficou inacabada. O painel é um altar composto de muitas pinturas individuais. O trabalho fez com que a arte italiana se desviasse do estilo bizantino para representações pictóricas mais realistas. A pintura foi instalada na Catedral de Siena no dia nove de junho de 1311, permanecendo no lugar até 1711, quando foi dividida para que ficasse em dois altares. Hoje, várias partes do altar estão expostas em diferentes museus. Sua outra obra de destaque foi a “Madonna e o Menino”, em exposição no Museu Metropolitano de Nova York.