AGNOLO DI COSIMO DI MARIANO ALLORI nasceu no dia 17 de novembro de 1506, na cidade Monticelli, Toscana, Itália. Morreu no dia 23 de novembro de 1572, na cidade de Florença. Aprendeu com Raffaelino del Garbo a técnica do desenho toscano. Mas a sua verdadeira formação artística se deu no ateliê do Jacopo da Pontormo, com quem trabalhou na execução dos “Evangelistas”, na Capela Capponi da Santa Felicidade.
Em 1580, executou o retrato do Duque de Urbino e a decoração da Villa do Imperial, na cidade de Pesaro. Com Ponformo, decorou diversas “villas” florentinas dos poderosos Médicis. Em 1539, encarregou-se da execução da capela da Duquesa Eleonora de Toledo. Considerado um dos maiores retratistas italianos do século XVI, pintou, na década de 1540, os retratos do Cosme I de Médicis, sob os títulos “Eleonora e Seu Filho” e “Bartolomeu e Lucrezia Panciatochi”, além de numerosas personalidades romanas.
Entre as suas obras pincipais, encontram-se, também, uma “Pietá”, uma “Vênus” e um “Cupido”, além de cenas do patriarca Moisés, ao lado de retratos do Guiobaldo II, do Ugolino Martelli e outros. Sua última obra — “A Trindade” — data de 1571. É considerado o mais extraordinário retratista da corte em sua época. Tinha poder de definição humana, contido em suas obras deste gênero. Sua arte iria se impor junto aos estilistas do retrato, de maneira especial o francês Jean-Auguste Dominique Ingres, cujas obras quardam inúmeros vestígios da técnica do florentino.