Exagerado
07/07/2025 — Mesmo trinta e cinco anos após a morte, o Cazuza continua a ecoar na memória dos brasileiros. Ícone do rock nacional, o cantor e compositor teve a obra homenageada com um levantamento especial feito pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direitos Autorais. O órgão destacou as músicas da autoria dele mais executadas e regravadas nos últimos cinco anos. Entre os destaques, está a “Malandragem”, parceria com o Robert Frejat, no topo no ranking. A “Codinome Beija-Flor lidera ao lado da “Exagerado”, em número de regravações: 113 fonogramas registrados. O ECAD contabiliza 253 obras musicais e 332 gravações deixadas pelo Cazuza. O estudo se baseou em dados de execuções públicas em rádios, shows, festas e outros eventos registrados em todo o país.
Cazuza
AGENOR DE MIRANDA ARAÚJO NETO nasceu no dia quatro de abril de 1958 e morreu no dia sete de julho de 1990 na cidade do Rio de Janeiro. Cantor, compositor e músico. Além do reconhecimento por sua aclamada carreira musical, tornou-se um símbolo da luta contra a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), mal que o acometeu e causou sua morte em 1990. Inicialmente conhecido como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho, na qual fez uma bem-sucedida parceria com o Robert Frejat, posteriormente seguiu carreira solo. Passou então a ser aclamado pela crítica como um dos principais poetas da música brasileira.
“Exagerado”, primeiro álbum do artista fora do Barão Vermelho, foi lançado em novembro de 1985. Dois anos depois, lançou o “Só Se For a Dois”. Entre 1989, o lançou outros dois álbuns: “O Tempo Não Para” e “Burguesia”. Este último foi gravado com ele já em estado debilitado em decorrência do vírus HIV, doença descoberta no mesmo ano. Nos últimos períodos em vida, o artista fez um segundo tratamento nos Estados Unidos e retornou ao Rio de Janeiro. Morreu em 1990 com trinta e dois anos. O Cazuza ficou famoso por ser rebelde, boêmio e polêmico. No total na carreira foram quatro álbuns de estúdio com o Barão Vermelho e sete álbuns na carreira-solo. De acordo cos os números do mercado fonográfico, vendeu mais de cinco milhões de cópias ao longo da carreira.
Discos
1985 Exagerado
1987 Só Se For a Dois
1988 Ideologia
1989 Burguesia
1989 O Tempo Não Para
1991 Por Aí (post mortem)
2005 O Poeta Está Vivo
(post mortem)