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FRIEDRICH WILHELM OTSWALD nasceu no dia dois de setembro de 1853, na cidade de Riga, capital da Letônia. Morreu no dia três de abril de 1932, na cidade de Leipzig, Alemanha. Após doutorar-se em 1878 na Universidade de Dorpat, Estônia, lecionou durante um tempo numa escola secundária. Tornou-se em 1882 professor da Universidade de Riga e, em 1887, da Universidade de Leipzig. Durante a carreira acadêmica, publicou entre 1885 e 1888 o “Compêndio de Química Geral”. Na sequência, as pesquisas ocuparam-se primeiramente com a dinâmica das reações em soluções.

Mas, influenciado por outros cientistas, estudou eletroquímica. Aplicando a eletrólitos a lei da ação de massa, obteve a lei da diluição que leva o seu nome. Estudou em seguida a velocidade das reações químicas e, em 1894, elaborou a primeira definição moderna da catálise. Realizando sucessivos estudos sobre o assunto, o que lhe valeria o Nobel de Química de 1909, descobriu o processo catalítico da conversão da amônia em ácido nítrico. Em 1899, iniciou a publicação da série “Clássicos das Ciências Exatas”, compêndio histórico e sistemático das ciências exatas. Após abandonar em 1902 a vida acadêmica, escreveu diversos livros sobre ciência e filosofia, estudou as causas psicológicas da produção científica e publicou uma autobiografia em três volumes.

Já no fim da vida, interessou-se pintura e realizou vasta investigação sobre a teoria da cor. No campo da filosofia, pertenceu à escola que desconfiava de explicações mecanicistas no conhecimento da natureza. Foi um defensor do energetismo, concepção físico-filosófica que rejeitava a realidade dos átomos. Tinha como pressupostos a lei da conservação da energia e o conceito de entropia. A energia seria o substrato de todos os fenômenos e as mudanças observáveis seriam a transformação de uma espécie de energia em outra. Todos os aspectos da matéria, segundo ele, poderiam ser redefinidos em termos energéticos e, assim, os fenômenos físicos e químicos poderiam ser melhor explicados. A entropia serviu  de suporte às concepções sociais e morais do Otswald. Para ele, a evolução era definida como aumento da eficiência do organismo, com menor dispêndio de energia.


 

 

 



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